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Santa Casa promove Mutirão de Cirurgia Corretiva de Mão em crianças com deformidades congênitas

Por Luana Laboissiere (SECOM)
28/10/2021 12h31
Abertura: 31/10/2021 08h00
Encerramento: 02/11/2021 12h00
Local: Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Belém
Endereço: Rua Bernal do Couto, 1040, Umarizal.
Contatos: Márcio Bastos/Chefe da Ascom Santa Casa: (91) 998510-9926; santacasaimprensa@gmail.com

Nos dias 1º e 02 de novembro, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP) participará de um mutirão cirúrgico inédito em benefício de crianças com graves deformidades nas mãos.

O atendimento presencial à imprensa será feito exclusivamente no dia 31 de outubro, de 8h às 12h.

Promovida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) dentro dos blocos cirúrgicos da Santa Casa e com o apoio dos profissionais do Hospital, a ação social reunirá um especialista internacional, 10 especialistas de outros estados, 10 especialistas paraenses e 10 residentes que promoverão cirurgias paralelas e contíguas para corrigir deformidades graves, congênitas, em uma mão ou nas duas mãos de pelo menos 20 crianças, na faixa etária de dois a nove anos.

No dia 31 de outubro, as equipes realizarão a última consulta pré-operatória, em um ambiente coletivo, para confirmar a situação de saúde de cada paciente, dirimir dúvidas das famílias e especificar os esquemas cirúrgicos. 

Triagem

Os pacientes foram selecionados a partir de critérios de complexidade clínica e de extrema vulnerabilidade socioeconômica. Todas as famílias são do interior do Pará, algumas de municípios distantes da capital, e muitas de zonas rurais.

Qualidade de Vida 

De acordo com o cirurgião Rui Barros, um dos organizadores, a iniciativa visa a ensejar funcionalidade, saúde e qualidade de vida para crianças que desde o nascimento enfrentam sérias dificuldades de inserção social, aprendizado e movimentação.

“Muitas têm os dedos grudados em ambas as mãos e isso não permite escrever, digitar; elas sofrem bullying, preconceito. Devolver autoestima, movimento, vai mudar a vida das crianças e das famílias”, resume.

Parceria 

A proposta é que o pós-cirúrgico imediato seja avaliado pelas próprias equipes cirurgiãs em consultório na Santa Casa e que o acompanhamento ambulatorial em médio e longo prazos seja encaminhado para o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), pelo sistema de regulação da Secretaria de Saúde Pública (Sespa).

A ação social tem parceria também da Sociedade Paraense de Pediatria (Sopape) e Sociedade de Anestesiologia do Estado do Pará (Saepa).

Texto: Márcio Bastos/ Ascom Santa Casa