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MEIO AMBIENTE

Pará será sede de debate global sobre Bioeconomia

Por Anna Paula Mello (SEMAS)
28/02/2021 11h42
Abertura: 03/03/2021 10h00
Encerramento: 03/03/2021 11h00
Local: Parque Estadual do Utinga
Endereço: Av. João Paulo II, S/N - Curió Utinga
Contatos: Anna Paula Mello (91) 98122-9519

O lançamento do Fórum Mundial de Bioeconomia será no dia três de março, na próxima quarta-feira, no Parque Estadual do Utinga. Estarão presentes na cerimônia de abertura, o Governador do estado do Pará, Helder Barbalho, o Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida e outros integrantes do secretariado estadual. O fundador e presidente do Fórum, Jukka Kantola, o Presidente do Conselho de Administração da ABAG, Marcello Brito, o presidente da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung, irão participar do evento de forma on-line, assim como pesquisadores do mundo inteiro.

O Governador Helder Barbalho acredita que o Fórum é uma importante plataforma na produção de conhecimento, que pode gerar ideias norteadoras para a Bioeconomia do Estado “Para o Estado do Pará, a realização do Fórum Mundial de Bioeconomia é uma oportunidade de mostrar ao mundo nossas capacidades produtivas e a importância do respeito à floresta, para construirmos uma economia sustentável. Essa percepção se traduz na própria gestão ambiental que o Pará tem adotado, pautada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Com o Plano Estadual Amazônia Agora, por exemplo, nós estamos mudando a lógica de que para lucrar é preciso derrubar a floresta. É urgente entendermos o potencial produtivo da floresta de pé e os avanços sociais que conquistaremos. Por isso, o FMB vem ao encontro dos nossos objetivos na condução da questão ambiental no Estado do Pará”, acrescenta o governador.

O FMB é referência mundial nas discussões sobre o tema e reunirá palestrantes e especialistas de alto nível, de todo o mundo, destacando Belém e a região amazônica para um debate essencial sobre o desenvolvimento sustentável. A escolha histórica faz parte da estratégia em que a conferência seja realizada onde a bioeconomia esteja no centro das atenções. O Fórum terá quatro eixos temáticos: “A Bioeconomia: Pessoas, Políticas do Planeta”, “Líderes globais e o mundo financeiro”, “Bioprodutos ao nosso redor” e “Olhando para o futuro”.

“Os olhos do mundo estarão no Pará no que diz respeito à Bioeconomia e a processos produtivos sustentáveis. Isso é valioso para que nós possamos agregar ideias de pesquisadores sobre o tema, e que podem enriquecer nossas políticas públicas, além é claro, de mostrarmos em uma vitrine internacional, todo o potencial produtivo do Estado do Pará”, explica o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O'de Almeida.

O presidente do Fórum, Jukka Kantola, disse que esse é o momento certo para realizar o evento na América Latina. “Estamos realmente ansiosos para ir ao Brasil para aprender como a bioeconomia circular está sendo tratada na região. O Fórum será uma oportunidade fantástica para compartilhar ideias, estratégias e ter um diálogo aberto sobre as muitas questões que serão levantadas”, afirmou.

O evento conta com o estado do Pará como co-organizador e terá o apoio das principais associações agropecuárias e florestais brasileiras que têm a bioeconomia como ponto central, ABAG e Ibá. 

O Fórum Mundial de Bioeconomia será realizado, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, nos dias 18,19 e 20 de Outubro. Os ingressos já estão à venda. O planejamento, por conta da pandemia, é que as atividades ocorram parte presencial e parte virtual, para que haja o maior alcance possível e, ao mesmo tempo, com a segurança necessária aos participantes. Para se inscrever e saber mais acesse www.wcbef.com.

Sobre o Fórum Mundial de Bioeconomia (WCBEF)

O WCBEF é uma iniciativa de think tank que fornece uma plataforma às principais partes interessadas da Bioeconomia Circular, no compartilhamento de ideias e na promoção de inovações responsáveis, de base biológica, para substituir indústrias, produtos e serviços de base não renovável, e assim, alcançar uma economia sustentável, mitigando os efeitos das alterações climáticas.