Fundação Carlos Gomes realiza parceria com Orquestra Amazônica de Jovens – Ecos da Amazônia
A Fundação Carlos Gomes celebra a parceria musical com a Orquestra Amazônica de Jovens – Ecos da Amazônia. O grupo artístico é assistido pelo Instituto Français e pelo Comitê de Patrocinadores da Temporada França–Brasil 2025. O projeto prevê a participação de alunos de música do Instituto Estadual Carlos Gomes nas apresentações da orquestra, realizadas nos dias 3 e 4 de dezembro, às 20h, no Theatro da Paz. As sessões de concertos serão gratuitas, com os ingressos disponibilizados na bilheteria do Theatro da Paz no dia das apresentações.
O Projeto Orquestra Amazônica de Jovens – Ecos da Amazônia representa a cooperação cultural entre Brasil e Guiana Francesa, concebido para integrar de modo permanente 77 jovens musicistas, entre 14 e 25 anos, de ambas os países, em uma formação orquestral guiada pela excelência técnica, criação contemporânea e valorização do patrimônio amazônico, com a supervisão de pedagogos, artistas e maestros que conduzem todo o processo.
O projeto Ecos da Amazônia é conduzido pelo Conservatoire de Musique, Danse et Théâtre de Guyane e pela Academia Paraense de Música, em parceria com a EMUFPA e Conservatório Carlos Gomes e compreende duas grandes etapas de ensaios — a primeira em Belém, no Theatro da Paz, às 20h, nos dias 3 e 4 de dezembro, seguida de uma segunda rodada preparatória para o concerto de 29 de janeiro, em Caiena.
No centro do projeto está a criação de obras inéditas concebidas especialmente para a Orquestra Amazônica de Jovens – Ecos da Amazônia. Quatro compositores — dois da Guiana Francesa, um da França e uma compositora brasileira — foram convidados a escrever peças que dialogam com o território, as paisagens sonoras e as identidades amazônicas: Cibelle Donza (Belém, Brasil), Denis Lapassion (Guiana Francesa), Fabrice Pierrat (Guiana Francesa) e Pierre Thilloy (França).
As obras abordam ancestralidade, diálogos culturais, memória, fronteira, ecologia e o futuro amazônico. Entre composições originais, arranjos e repertório consagrado, o programa se ancora nas sonoridades da floresta e nas questões contemporâneas que atravessam os países da região.
