Cametá recebe Caravana de Educação contra Vassoura de Bruxa da Mandioca
Mais de 50 técnicos de diversas instituições ligadas à defesa agropecuária, extensão rural , agricultura, ensino e pesquisa vão participar, de 26 de agosto a 1º de setembro, em Cametá, na região de integração do Rio Tocantins, da I Caravana da Educação sobre a Vassoura de Bruxa da Mandioca.
Realizada em parceria pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Superintendência Federal da Agricultura no Pará (SFA/PA) e Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ), a ação conjunta busca fortalecer as atividades de educação sanitária e capacitar os técnicos para realizar a prevenção e o controle da praga junto às comunidades que dependem da cadeia da mandioca no Pará, maior produtor nacional da raiz.
A Caravana quer sensibilizar produtores, técnicos, lideranças comunitárias, estudantes e a sociedade, em geral, para evitar a disseminação da praga nas principais regiões produtoras de mandioca do Pará. A articulação é um esforços interinstitucional para reforçar a vigilância fitossanitária na região.
Além do treinamento dos técnicos nos temas específicos sobre a doença, haverá a formação de multiplicadores, nas comunidades rurais. Nas dinâmicas envolvendo produtores, educadores e agentes comunitários de saúde, serão utilizadas metodologias ativas como dramatização, roda de conversa, gamificação, dentre outros recursos para repassar o conhecimento sobre a praga.
As atividades vão ser coordenadas pelo Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que integra o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) e visa capacitar pessoas e organizações para melhorar as condições sanitárias,por meio de ações educativas e articulação entre diferentes instituições.
Fungo - A Vassoura de Bruxa da Mandioca é causada pelo fungo Ceratobasidium theobromae. A doença ganhou este nome por provocar nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules, parecidos com uma vassoura velha. A praga foi identificada pela primeira vez em aldeias indígenas do Oiapoque, no Amapá.