ADEPARÁ realiza ação de educação sanitária no terminal hidroviário de Belém
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) realiza nesta quinta-feira, 12, no horário de 8h às 10h, no Terminal Hidroviário de Belém, uma ação de educação sanitária para sensibilizar passageiros sobre a Raiva Animal e sobre a Mosca-da-Carambola.
Durante a ação, uma equipe de fiscais agropecuários, tanto médicos veterinários quanto engenheiros agrônomos, vão fazer a abordagem dos passageiros que vão viajar para municípios do arquipélago do Marajó. Além de orientar os passageiros, os técnicos também vão entregar panfletos educativos sobre como prevenir a raiva e como proteger o território paraense de pragas como a mosca das frutas.
Raiva dos Herbívoros- O controle da raiva em animais de produção é realizado pela ADEPARÁ por meio do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros, que promove a vigilância sanitária e epidemiológica, o monitoramento e controle de morcegos hematófagos e a educação sanitária.
A raiva é endêmica em todo o Brasil, no Pará em 2024 foram 82 investigações com 10 focos da doença confirmados laboratorialmente nos municípios de São Miguel do Guamá, Viseu, Marabá, Altamira, Piçarra e Muaná.
Os casos mais recentes de raiva em animais de produção ocorreram em novembro deste ano no município de Muaná, na Ilha do Marajó. A ADEPARÁ realizou o saneamento dos dois focos e visitas às propriedades rurais existentes no raio de até 12 km a partir dos locais onde foram coletadas amostras para diagnóstico da doença. Até o momento, não foram encontrados novos animais com sinais clínicos da doença em Muaná.
A notificação de animais com sinais clínicos sugestivos de doença neurológica devem ser comunicado imediatamente a Adepará para poder investigar.
Mosca da Carambola - É um inseto considerado o maior inimigo da fruticultura nacional, pois tem preferência por mais de 30 tipos de frutos. A presença da mosca pode causar graves prejuízos à fruticultura do Pará. Por isso, a Adepará atua na contenção, monitoramento, educação fitossanitária e vigilância do trânsito agropecuário. Tudo para evitar a disseminação da praga, que ocorre através do trânsito de frutos de espécies hospedeiras contaminadas, acarretando impactos econômicos e sociais.
Porta-voz: Gabriela Cunha - Fiscal Agropecuário, Engenheira Agrônoma