Livro sobre a história do Instituto Carlos Gomes será lançado nesta quinta
A Fundação Carlos Gomes lança nesta quinta-feira (10), às 10h, na Sala Ettore Bosio (Gentil, 909, Nazaré), o livro “Instituto Estadual Carlos Gomes – 120 anos de história”. A publicação é fruto de parceria entre três instituições: Fundação Carlos Gomes, Universidade Federal do Pará (UFPA) e Imprensa Oficial do Estado.
O livro foi organizado pelas professoras Líliam Barros e Lia Braga Vieira e é resultado do projeto de pesquisa "Memórias do Instituto Estadual Carlos Gomes", do Grupo de Pesquisa, Música e Identidade na Amazônia e do Laboratório de História Oral, em colaboração com o Laboratório de Etnomusicologia, ambos vinculados à UFPA. A publicação aborda aspectos da memória da instituição a partir dos relatos de vida de ex-alunos, ex-professores e ex-dirigentes.
Um dos capítulos é dedicado à história do prédio que abriga o antigo conservatório, de autoria do pesquisador Habib Fraiha Neto. Outra parte do livro oferece uma visão geral da fundação e trajetória do instituto, e há também um capítulo sobre a introdução do ensino do violão.
A pesquisa durou sete meses. Nesse tempo, as autoras fizeram mais de 60 entrevistas com músicos, professores e alunos para que eles relatassem fatos importantes sobre a história da terceira mais antiga escola de ensino da música do Brasil. As entrevistas foram transcritas e transformadas em narrativas e fazem parte do último capítulo do livro.
Segundo as pesquisadoras, o projeto contribui para manter viva a história e toda a trajetória da instituição, que completou 120 anos de fundação em 2015. “A pesquisa procurou valorizar a história de vida dos professores e ex-alunos da instituição, oportunizando a fala dos professores que atualmente trabalham no Instituto Carlos Gomes, bem como abriu possibilidades aos professores que estão em outros países e até mesmo afastados do conservatório”, contam as organizadoras.
Esta é a segunda publicação da Fundação Carlos Gomes que trata da história do antigo conservatório, mas, diferente do primeiro livro de memórias, este oferece um panorama das trajetórias de vida de quem ajudou a construir a instituição.