Fapespa e UFPA reafirmam convênio para implantação do Polo de Ciência e Tecnologia de Mar e Petróleo
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa) e a Universidade Federal do Pará (UFPa) reafirmaram na tarde desta quarta-feira, 25, a assinatura de um convênio de R$ 20,8 milhões para a implantação do Polo de Ciência e Tecnologia de Mar e Petróleo em Salinópolis, no nordeste paraense. O convênio firmado contempla a construção do instituto de Ciência e Tecnologia do Mar e Petróleo e a Casa de Cultura “Fonte do Caranã”, situada no Bosque do Caranã, ambos em Salinópolis.
Participaram da reunião, o presidente da Fapespa, Eduardo Costa; o reitor da UFPa, Carlos Maneschy; o secretário de Ciência e Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), Alex Fiúza; os diretores da Fapespa, Alberto Arruda e Sibele Bitar; e os professores da UFPa que coordenam o projeto, Carlos Dias e Geraldo Alves.
O reitor da UFPa, Carlos Maneschy, argumentou que a implantação do polo será decisiva para o estado do Pará alcançar destaque científico e econômico, por meio dos novos cursos ofertados, com destaque para os cursos de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo e Engenharia Costeira e Oceânica. “Com este projeto, o Pará será estratégico por apresentar características muito particulares, atraindo assim, boa parte dos investimentos governamentais para pesquisas e exploração de petróleo”, explicou Maneschy.
Em consonância com os direcionamentos do governo estadual, principalmente no tocante à necessidade de mudança da base econômica do Pará, o presidente da Fapespa, Eduardo Costa, mostrou total interesse na concretização do projeto, afirmando que o mesmo encontra-se entre as prioridades da Fundação e do Governo do Estado.
“O Polo tem tudo para dinamizar a economia da região do Salgado paraense, na medida em que pode induzir efeitos importantes na qualificação de mão de obra, no crescimento econômico e na geração de emprego e renda, mas principalmente na diversificação da economia do estado do Pará. Afirmo, adicionalmente, que o Pará, por meio desta iniciativa, tem tudo para se tornar espaço estratégico para a canalização de investimentos neste setor, no âmbito nacional”, reiterou o presidente da Fapespa.