Mangal das Garças recebe calouros de Biologia em Trote Ecológico
Difundir educação ambiental é um dos principais objetivos do Mangal das Garças e nesta quinta-feira, 5, quem pôde conhecer a rotina do parque foram os calouros do curso de Biologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Em Trote Ecológico, os futuros biólogos foram além da visita monitorada do Mangal e acompanharam de perto o trabalho dos profissionais do parque no Núcleo Técnico e Criatório.
Acompanhou a equipe o biólogo e gestor do Mangal das Garças, Igor Seligmann, que contou o quanto é gratificante receber os alunos que serão os futuros profissionais da biologia na Amazônia. “Pra gente é sempre um prazer, quase tão bom quanto nascimento de filhotes, por que a gente pode mostrar um pouquinho do nosso trabalho, contribuir principalmente com a vontade dos alunos de se dedicarem e despertar neles este lado da conservação, do silvestre, da flora e da fauna”.
O calouro Fábio Alexandre, 19 anos, ficou encantado com o que viu, pois só conhecia o parque superficialmente e não tinha dimensão do trabalho realizado no espaço. “Muito interessante porque a gente pode ver mais de perto os animais que a gente não encontra facilmente na natureza. O Guará, por exemplo, eu só tinha visto pela televisão e aqui a gente pode ter um contato mais perto. Alimentar as garças é um momento muito bacana também e ter esse contato maior com as borboletas é muito bom”, destacou.
Para o gestor do parque, um dos maiores desafios da academia e das instituições de pesquisa locais é mostrar que tem muito trabalho a ser realizado na Amazônia. “Se a gente perceber que na Amazônia nós só temos 2% dos doutores em biologia do Brasil e São Paulo tem 80%, a gente vê que realmente estamos precisando que esse pessoal se empolgue e queira trabalhar na Amazônia. Se o Mangal das Garças ajudar com um pequeno empurrãozinho neste caminho que eles vão trilhar, a gente já fica feliz”.
O parque zoobotânico oferece também oportunidade para os estudantes de Biologia que quiserem trabalhar no Mangal, por meio de programa de estágio que abre vagas anuais. A notícia empolgou Fábio. “Fiquei interessado em estagiar aqui mais pra frente. A gente consegue ver os filhotes que a gente não vê no parque e recebe informações bem interessantes”, ressaltou.
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