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Ponte do Moju: trabalho noturno aproveita maré baixa para retirada de escombros

Por Redação - Agência PA (SECOM)
19/03/2015 12h17

As equipes que trabalham na derrocagem dos escombros submersos da ponte Moju Cidade aproveitam a maré baixa noturna para agilizar o trabalho de retirada da estrutura que ficou no fundo rio, após um dos pilares e parte da estrutura elevada serem atingidos por uma balsa carregada com 900 toneladas de óleo de dendê, em março de 2014.

A ação dos operários se estende até pouco depois das 20h, quando o nível do rio Moju volta a subir. A segurança da equipe durante os trabalhos noturnos é garantida por um sistema de iluminação montado exclusivamente para essas atividades e alimentado por um grupo gerador, além do isolamento da área afetada com boias iluminadas distribuídas em pontos estratégicos do rio.

Os trabalhos são de demolição e retirada dos restos do pilar submerso. A equipe conta com uma escavadeira acoplada com um rompedor pneumático para realizar as ações. Durante a noite, o grupo de trabalho também recebe apoio de agentes da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) para ordenar o fluxo de veículos e o acesso às balsas, no local.

Retirada das "línguas" de concreto

A intensificação dos trabalhos de limpeza do leito do rio tem como intenção viabilizar o uso do A-Frame, equipamento desenvolvido exclusivamente para realizar o corte das "línguas" de concreto que ficaram penduradas nas duas extremidades da ponte, por conta da colisão com a balsa.

O corte das partes de concreto penduradas é fundamental para dar continuidade ao trabalho de reconstrução da ponte. O A-Frame será transportado até Moju em três caminhões vindos de São Paulo. O primeiro deles chega a Belém já nesta quinta-feira, 20. Os outros dois têm previsão de chegada para os próximos sábado e segunda-feira. Serão necessários cerca de 20 dias para a montagem de todo o equipamento sobre e no entorno da ponte.

O A-Frame atuará na contenção da sobrecarga que será gerada naturalmente durante o processo de corte das línguas de concreto, que pesam, cada uma, cerca de 190 toneladas. O equipamento possui quase sete metros de altura (o equivalente a um prédio de dois andares), 14 metros de comprimento, 2,40 metros de largura e capacidade para sustentar cargas superiores a 200 toneladas.