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CULTURA

Público prestigia homenagem a Waldemar Henrique

Por Redação - Agência PA (SECOM)
27/03/2015 10h33

O maestro Waldemar Henrique foi o grande homenageado na noite desta quinta-feira, 26, no Theatro da Paz. O músico, que morreu há duas décadas, teve suas canções executadas pela Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, sob a regência do maestro Agostinho Fonseca Jr., com a participação dos solistas Tiago Costa (tenor), Idaías Souto Júnior (barítono), Luciana Tavares (soprano), Ana Maria Adade (piano) e Tynnoko Costa (piano).

O concerto “Waldemar 20 anos – A eterna presença” foi dividido em duas partes. Na primeira, foram apresentadas 10 composições do maestro, entre elas “Canção Nômade” e “Trem de Alagoas”. Já na segunda parte, o público acompanhou a apresentação da abertura da ópera “Salvador Rosa”, de Carlos Gomes. 

“Waldemar era uma pessoa fina, elegante e sensível. Ele é a cara de Belém, da Amazônia, e reproduziu o imaginário amazônico em música”, resumiu o músico Luiz Pardal, um dos convidados da Orquestra.

Para quem acompanhou o concerto, a homenagem foi justa e merecida. “É sempre importante poder reverenciar os nossos artistas, ainda mais alguém como Waldemar Henrique, que deixou muita saudade” comentou a professora de música aposentada, Haydee Silva.

Ao lado dela, a estudante de música Carmen Oliveira também parabenizou a iniciativa. “Que bom poder contar com uma programação de qualidade com entrada franca. Isso valoriza o artista e enriquece culturalmente quem vem assistir”, opinou.

O maestro Waldemar Henrique da Costa Pereira nasceu em Belém, no dia 15 de fevereiro de 1905. Pianista e compositor, estudou no conservatório Carlos Gomes e piano, composição e regência no Rio de Janeiro. Com essa formação passou a utilizar temas amazônicos nas suas composições e se apresentou pelo Brasil e outros países, como Portugal e Espanha. Dirigiu o Theatro da Paz, o Departamento de Cultura do Rio de Janeiro e, em 1981, foi eleito para a Academia Brasileira de Música. Compôs mais de 120 canções, entre as famosas "Boi-Bumbá", "Curupira", "Matinta Pereira", “Tamba-Tajá” e o “Uirapuru”. Morreu no dia 29 de março de 1995.