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Obras não impedem acesso da população ao Parque do Utinga

Por Redação - Agência PA (SECOM)
10/04/2015 16h59

Nesta sexta-feira, 10, os órgãos responsáveis pela gestão do Parque Ambiental do Utinga, e pelas obras de revitalização do espaço, que resultarão na implantação do Complexo Amazonário, um espaço turístico de contemplação e sensibilização à questão ambiental, esclareceram em coletiva à imprensa que a visitação e a prática de esportes no local não serão interrompidas pelas obras. Atualmente, mesmo com trabalhos de revitalização da via central do parque, que hoje se concentram a partir do Lago do Bolonha, cerca de 3,5 quilômetros ainda estão disponíveis para caminhadas e trilhas.

Na ocasião, o diretor do Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), Thiago Valente, reforçou que o bloqueio é parcial e temporário, e que abrange apenas a área onde estão ocorrendo às obras. “A partir do dia 27 (de abril) os trabalhos devem chegar até o primeiro trevo. Nossa previsão é de que essas obras durem de três a quatro meses e, logo em seguida, toda a via volta a ser liberada. Mas de antemão, garantimos que vamos acompanhar e fiscalizar para que isso ocorra no menor tempo possível”, afirmou.

O gestor explicou, ainda, que a ideia do complexo vem de encontro ao verdadeiro conceito de um Parque Ambiental. “Fora todo o cuidado com a preservação do meio-ambiente, principalmente com a situação da água, já que abrigamos os dois mananciais que abastecem a Região Metropolitana de Belém, e ainda com toda a biodiversidade, com espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção, o objetivo desse espaço também é o uso saudável por parte da população. Todo o investimento tem sido justamente para qualificar os serviços oferecidos nele”, disse.

Além da revitalização da via principal, o projeto prevê a construção de um pórtico de entrada, duas estruturas de acolhimento emersas sobre um grande lago. Nelas terão, entre outras coisas, lojas de conveniência e um auditório para receber visitantes e estudantes. No novo complexo, também está previsto um estacionamento para cerca de 700 veículos. Já a nova pista, que hoje apresenta problemas com drenagem, será toda revitalizada, passando a ser intertravada com pavers e blocos especialmente preparados para receber o fluxo veículos e pedestres.      

O secretário Paulo Chaves, de Cultura, que como arquiteto e urbanista assina toda a concepção do projeto, falou sobre a sua expectativa em ver a população usufruindo do novo espaço, sobretudo os jovens, com a revitalização do Centro de Educação Ambiental, no Lago Água Preta. Além disso, para ele, outro diferencial será possibilidade de um Memorial das Águas. “O mais importante é passarmos aprendizado para as novas gerações. E usando os recursos hídricos de forma correta, nunca iremos precisar passar pelo que vemos em outras cidades”, observou.