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PLANEJAMENTO

Oficinas temáticas regionalizadas ajudam a elaborar o Plano Plurianual

Por Redação - Agência PA (SECOM)
13/04/2015 16h35

Parte integrante da elaboração do Plano Plurianual, as Oficinas Temáticas Regionalizadas, coordenadas pela Secretaria de Planejamento (Seplan), tem função primordial na construção dos investimentos estruturantes e ações estratégicas, que nortearão a identificação das metas governamentais a serem cumpridas no período de 2016 e 2019.

Desde o último dia 6, gestores e técnicos dos órgãos públicos estão se reunindo na Escola de Governança do Estado (EGPA), aprofundando o conhecimento dos índices e diagnósticos socioambientais de cada região de integração, seguido de amplo debate, destacando as potencialidades de cada uma e visualizando as áreas prioritárias e carentes de políticas públicas.

Um verdadeiro raio-x foi feito em cada região, e município a município é visto em múltiplos aspectos das dimensões de infraestrutura, saúde, educação, turismo, emprego e renda, segurança, vulnerabilidade e outros componentes dessa panorâmica organizada pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará, que usa sempre a última fonte disponível, minimizando os impactos temporais das pesquisas aplicadas.

“Conseguimos juntar tudo em um mesmo documento, e o mesmo está disponível no site da Seplan”, diz a diretora de Socioeconomia da Fapespa, Geovana Pires, que abre os trabalhos diários mostrando os dados das várias regiões de integração. “Reunir em um mesmo local técnicos das áreas finalísticas das instituições públicas é uma experiência nova, e um desafio para todos nós, que temos a missão de elaborar o PPA 2016-2019”, fala o diretor de Planejamento da Seplan, Denísio Lima.

“A infraestrutura dialoga com a produção, que conversa com a educação, e descobrem juntas que a visão transversal dessas dimensões, somado às informações que vimos recebendo aqui, e a escuta social por meio das audiências públicas, ajudará a criar uma agenda regionalizada, olhando o estado com suas especificidades e diferenças”, concluiu o diretor.

O assessor de Planejamento da Fundação Carlos Gomes, Sérgio Santa Brígida, avalia que esta visão do Estado, considerando as diversas realidades, dificuldades e vocações, é a melhor forma para se pensar em gestão. “Vemos o estado tal qual ele é, com suas riquezas e carências, e assim podemos pensar em ações que irão ao encontro das necessidades de crescimento, em todas as áreas”, afirmou.

A sociedade civil pode e deve acompanhar esse trabalho, encaminhando propostas de ações nas audiências públicas, que começam na próxima quinta-feira (16), em Santarém, oeste paraense. Todas as planilhas de diagnósticos podem ser consultadas neste link.