Alunos da educação especial seguem atividades regularmente
Os 10.622 alunos da educação especial matriculadas em 1.015 escolas no Pará continuam a assistir às aulas específicas normalmente nas 671 salas multifuncionais instaladas no Estado. Estes estudantes, que incluem os jovens com algum tipo de deficiência física, mental ou aluno de altas habilidades, são matriculados na rede convencional de educação e também na rede de Atendimento Educação Especializado (AEE) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o que lhes garante atividades educacionais específicas às suas necessidades.
Somente na Região Metropolitana de Belém, existem 6.381 alunos matriculados na AEE. Além das salas multifuncionais, a Seduc também conta com as unidades e núcleos de ensino especializados, como o Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação.
“Todos os alunos que estão no Atendimento Educação Especializado devem estar em atividade, mesmo com o período da greve. Normalmente, estes alunos acompanham toda a dinâmica da escola e, no horário extraclasse, existe o atendimento específico, que dá o apoio complementar para o ensino comum. Estas atividades ocorrem nas salas de recursos multifuncionais, que têm atividades de Língua Brasileira de Sinais (Libras), Braille, tecnologia assistida e comunicações especiais para atender da melhor forma aos alunos”, explica a coordenadora de educação especial da Seduc, Kátia do Socorro Carvalho.
Segundo a coordenadora, as escolas que não têm salas multifuncionais recebem as aulas do AEE por meio dos professores itinerantes, que são demandados conforme a necessidade dos municípios. A atividade deste professor demanda uma formação especializada com domínio da Libras e mais códigos de comunicação especiais, além de conhecimentos sobre tecnologia assistida e recursos adaptados. Os profissionais da educação especial têm remuneração diferenciada, com gratificação de 50% sobre o salário.
“A dinâmica deste professor se dá de uma forma diferente da escolaridade tradicional, usando todos os recursos possíveis para levar o conhecimento ao aluno seja em grupo ou de forma individual”, explica Kátia Carvalho.