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Reunião discute o trabalho escravo e o tráfico de pessoas

Por Redação - Agência PA (SECOM)
30/09/2017 00h00

A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) promoveu na manhã desta sexta-feira, 29, uma reunião de trabalho com os órgãos integrantes do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - Coetra/Coetrap para discutir sobre temáticas voltadas ao trabalho escravo, tráfico de pessoas e vulnerabilidade social dos migrantes refugiados no Estado. O encontro ocorreu no auditório da Casa Civil, em Belém.

A coordenadora de Política de enfrentamento ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da Sejudh, Leila Silva, foi uma das mediadoras do encontro. “A reunião foi deliberada a partir de uma reunião anterior do colegiado para alinharmos as responsabilidades e dificuldades que as instituições têm para realizar ações concretas de enfrentamento ao tráfico de pessoas, trabalho escravo e da garantia a pessoas em situação de migração, principalmente os deportados”, explicou, lembrando a chegada de indígenas estrangeiros em Belém. “Estamos com essa situação da rede de articulação para a garantia de direitos pra eles não entrarem em nenhum ciclo de exploração e trabalho escravo”, explicou.

A reunião teve a presença do secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Pará, Michell Mendes Durans. Para ele, a reunião permite que as instituições visualizem melhor a temática. “A essência dessa reunião, na verdade, é chamar os conselhos, através do espaço que temos na Sejudh, que é o Coetrae/Coetrap, para que as entidades possam visualizar e melhorar a aproximação dessa situação. É uma reunião de trabalho”. 

O Juiz da 2° Vara do TRT de Marabá, Jonatas Andrade, também esteve presente na reunião. Ele explica que o encontro foi essencial para o aumento da percepção sobre os desafios em relação as temáticas abordadas. “A provocação inicial da organização dessa reunião de trabalho é essencial. Na verdade se trata de aumentar o grau de percepção não somente acerca do desafio, mas também sobre as possibilidades de otimização do trabalho da rede. Há muitas coisas que uma organização parceira está fazendo e você não vê ou percebe. E por conta disso perdemos a oportunidade e possibilidade de criar ações mais efetivas, conjuntas de enfrentamento.” 

Marie Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão Justiça e Paz da CNBB, considera a reunião de suma importância e destaca que as ações das instituições sobre esses enfrentamentos precisam ser unificadas. “É uma oportunidade de conhecer o que as várias instituições estão fazendo em torno do mesmo tema e que existem ações, que precisam ser unificadas, articuladas e culminadas para somar mais forças e fortalecer as nossas ações.”