Servidores compartilham experiência no Dia do Trabalhador
A paixão pela profissão é o que move o trabalho da enfermeira obstétrica Rita Moraes. Servidora pública da Santa Casa há 18 anos, ela afirma que sua relação com a obstetrícia existe desde a infância. “A minha avó era parteira. Por isso, desde muito cedo, ainda criança, eu acompanhava os partos que ela fazia. A relação dela com as mães e os bebês durante aquele momento tão especial era inspirador”, afirma.
Entre as experiências mais marcantes, em quase duas décadas dedicadas a enfermagem, Rita destaca o parto de uma jovem que não apresentou nenhuma dor durante o nascimento do bebê. “Essa paciente para mim, é especial. Pois diferente de todas as mulheres que ajudei durante o parto, ela não sentiu nenhuma dor. A tranquilidade dela, mesmo durante as contrações, foi surpreendente”, lembra.
Mesmo com tanta experiência acumulada ao longo do ano, a enfermeira afirma que cada novo dia de trabalho é como se fosse o primeiro. “A Santa Casa é uma escola. Mesmo com o acumulo de várias especializações e cursos de capacitação, eu sei que ainda falta aprender muito. E mesmo ao repassar a minha experiência para os novos profissionais que chegam aqui, eu sempre estou aprendendo”, destaca a servidora.
O amor pelo trabalho público também é compartilhado pelo motorista José Divan Santos, 57. Servidor da Secretaria de Estado de Administração desde 1982, José já acumula várias premiações por conta dos trabalhos de dedicação ao serviço público. “Eu gosto muito do que eu faço. E é isso que faz a diferença no meu trabalho”, afirma
Eleito servidor Nota 10, no ano de 2013, José é apontado pelos colegas como referencia de trabalho no funcionalismo público. Promovido pela Escola de Governança Pública do Pará (EGPA), a premiação, que tem por objetivo promover a valorização do servidor público estadual, avalia critérios como criatividade, assiduidade, disciplina, iniciativa, produtividade e responsabilidade.
“Fiquei muito feliz quando soube do premio. E sei que ele não foi dado a toa. Por isso, tenho que honrar ao máximo essa escolha e saber que ela também significa responsabilidade. Estou há 32 anos nessa profissão e posso falar, sem medo, que sou muito feliz de ser um trabalhador que serve ao público”, afirma emocionado.