Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE

Na reta final, vacina contra a gripe tem baixa procura dos grupos prioritários

Por Redação - Agência PA (SECOM)
18/05/2015 13h50

A cinco dias do término da campanha contra a influenza em todo o País, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) alerta sobre a importância de os grupos indicados para a vacina procurarem os postos de saúde para receberem a dose. Até esta segunda-feira, 18, pouco mais de 413 mil residentes no Pará se vacinaram contra a doença, o que representa somente 28% da meta estabelecida. O objetivo é atingir 80% do grupo prioritário para a imunização, composto por 1.479.953 milhões de pessoas no Estado. A campanha no Pará está em vigor desde o dia 4 de maio.

Os dados estão ao alcance da consulta pública pelo site (http://sipni.datasus.gov.br/) do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, órgão responsável pela dispensação de vacinas para todas as regiões do País. Como a maioria dos Estados sequer atingiu a metade da meta é bem provável que haja prorrogação. Portanto, a Sespa aguarda notificação oficial do MS para as devidas providências.

“É importante que as pessoas procurem por um posto de saúde o quanto antes e não deixem para se vacinar nos últimos dias. A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito”, alertou a coordenadora estadual de Imunização, Jaíra Ataíde, na ocasião de lançamento da campanha  no Pará, para a qual o Ministério da Saúde enviou 1.694.088 milhões de doses, que podem ser encontradas em 3.306 mil postos de vacinação fixos.

A vacina contra a gripe é indicada aos que fazem parte do grupo prioritário, ou seja, os que são mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença: crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

Até as 12h desta segunda-feira, o grupo de mulheres pós-parto (puérperas) registrou a maior cobertura vacinal no Pará, com 17.139 mil doses aplicadas, o que representa pouco mais de 34% deste público. Na sequência decrescente estão os grupos de trabalhadores de saúde (30%), gestantes e idosos (29% cada), crianças (26%) e indígenas, com apenas 7,89%.

A vacina contra a gripe é segura e evita o agravamento da doença, internações e, até mesmo, óbitos por influenza. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Todas as pessoas que fazem parte do grupo prioritário devem se dirigir aos postos de saúde com o cartão de vacinação. As pessoas com doenças crônicas devem apresentar também prescrição médica no ato da vacinação. Aqueles pacientes que já fazem parte de programas de controle das doenças crônicas do SUS, devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receber a vacina.

Após a aplicação da dose, podem ocorrer dor no local da injeção e o endurecimento leve da pele, manifestações que geralmente passam em 48 horas. A vacina é contraindicada a pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

As grávidas são um desafio à parte, já que formam um grupo mais receoso e resistente à campanha. “Não há perigo. Pode se imunizar em qualquer período gestacional”, recomenda Jaíra Ataíde, coordenadora estadual do Programa de Imunizações, ao lembrar que a vacina só é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastro-intestinais, dor muscular intensa e prostração.