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Apoio ao empreendedorismo no Pará é tema de reunião na Fapespa

Por Redação - Agência PA (SECOM)
25/05/2015 18h42

O fomento a empresas recém-criadas ou as chamadas startups, que estimulem ideias inovadoras em ciência e tecnologia para o desenvolvimento do estado do Pará foi pauta da reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 25, entre os representantes da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), do Parque de Ciência e Tecnologia - PCT Guamá, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Educação Técnica e Tecnológica (Sectet) e do Conselho de Jovens Empresários (Conjove), na sede da Fapespa.

As propostas do Programa de Aceleração de Empresas de Base Tecnológica, que é capitaneado pelo PCT Guamá, somam-se ao objetivo da Fundação em oportunizar a transferência de tecnologia do campo acadêmico para o setor produtivo paraense, com sugestões como a criação de um núcleo de sturtaps para que as instituições garantam esse apoio.

Nesse sentido, o presidente da Fapespa, Eduardo Costa, ressaltou o apoio dado pela instituição a dezesseis empresas, por meio do Programa Tecnova Pará, e acrescentou que a Fundação tem interesse em participar do programa apresentado. “Nós queremos construir uma rede, um grupo no que se refere a projetos inovadores, que possam complementar o que já vem sendo trabalhado e alavancar de fato o desenvolvimento do estado”, disse Costa.

Para o diretor-presidente do PCT Guamá, Antônio Abelém, a ideia é complementar com mais conhecimento e qualificação. “Nosso objetivo é dar ênfase às empresas que estão começando, oferecer capacitação e aperfeiçoamento de projetos inovadores e a Fapespa será de grande importância, pois seu papel é estratégico nesse contexto enquanto fundação de amparo à pesquisa no estado”, explicou Abelém.

O diretor científico da Sectet, João Pinho, avaliou a reunião como um importante passo para o estímulo de novas empresas que possam contribuir para o crescimento da economia do Estado. “É uma proposta muito boa para o desenvolvimento de empresas paraenses que tenham base tecnológica e daqui para frente nós iremos ver as formas de tornar isso viável”, destacou.

“Nós queremos estimular e formar empresas que tenham valor agregado, que possam ter valor no mercado, que gerem emprego qualificado para o estado do Pará com a participação da academia, do poder público e as entidades empresariais. Com intuito de gerar demandas, mas também gerar condições para que essas empresas se desenvolvam, criando um modelo que possa ser replicado”, finalizou Leonardo Daher, vice-presidente do Conjove.