Hospital de Clínicas promove ações de Natal e reforça cuidado humanizado
Equipes multiprofissionais do HC realizaram uma série de confraternizações que reforçaram o acolhimento, a humanização do cuidado e a atenção a pacientes e acompanhantes
Sorrisos, abraços e mensagens de esperança marcaram o mês de dezembro no Hospital de Clínicas (HC), em Belém, onde o espírito do Natal chegou a diferentes setores por meio de confraternizações que levaram acolhimento e humanização a pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde.
Um dos destaques da programação foi a festa de Natal da Clínica Pediátrica, que contou com a chegada do Papai Noel e a distribuição de presentes. A iniciativa teve como objetivo proporcionar às crianças internadas a vivência da magia do Natal, mesmo durante o tratamento de saúde, transformando o ambiente hospitalar em um espaço de afeto, sorrisos e emoção.
Segundo a cardiopediatra Carmosina Lobato, coordenadora do setor, muitas crianças permanecem internadas por longos períodos, e ações como essa geram impactos positivos não apenas para os pacientes, mas também para os profissionais que acompanham diariamente o tratamento. “É muito importante proporcionar um Natal humanizado, trazendo a magia para essas crianças. Ver o brilho no olhar delas ao receberem um presente e ao verem o Papai Noel também é um presente para toda a equipe”, afirmou.
Além da Clínica Pediátrica, ao longo do mês a programação envolveu também diversas áreas do hospital, como a Emergência e a Clínica Psiquiátrica, Obstetrícia, Clínicas Médica e Cirúrgica, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Serviço de Ambulatório Médico e o Serviço de Terapia Renal Substitutiva, levando esperança e momentos de alegria a quem precisou passar as festas no ambiente hospitalar.
Entre os setores contemplados, a Clínica Médica foi um dos espaços onde os pacientes participaram de atividades como bingo e apresentações musicais, promovendo integração, leveza e momentos de descontração durante o período de internação. “Fiquei surpresa e muito impactada. Vi o Papai Noel chegar, tirei foto e participei da confraternização. Foram momentos muito especiais. Mesmo longe de casa e da família, encontramos aqui pessoas que nos acolhem”, contou a paciente Ruth Marques, de 62 anos, do município de Altamira. Internada no HC há quase dois meses, ela falou da emoção ao participar das atividades de Natal no hospital.
Promoção à saúde e ao bem-estar – Mais do que celebrar uma data simbólica, as ações natalinas no HC reforçaram a importância do cuidado com o bem-estar emocional durante a internação, promovendo acolhimento, escuta e convivência, iniciativas contribuíram diretamente para a saúde mental de pacientes e familiares.
Na Emergência Psiquiátrica, as ações também contribuíram significativamente para o bem-estar emocional dos pacientes. Dejan Moraes, do bairro da Condor, está acompanhando a esposa e ressaltou a importância dessas iniciativas no processo de cuidado. “Essas atividades ajudam a renovar a mente dos pacientes. É muito bom ver esse cuidado, esse suporte, principalmente para quem enfrenta problemas de saúde mental”, comentou.
Já as ações das UTIs neonatal e pediátrica foram adaptadas à realidade dos pais das crianças internadas. A terapeuta ocupacional Carla Adriana Nascimento explicou que oficinas terapêuticas foram realizadas com o objetivo de reduzir o sofrimento emocional dos pais e fortalecer os vínculos familiares. “Essas atividades permitem que pais e mães expressem sentimentos, reduzam a angústia da espera e mantenham o vínculo com seus filhos, humanizando o ambiente da UTI”, destacou.
Na avaliação do psicólogo George Pontes, o Natal é um período simbólico, que representa esperança, recomeços e fortalecimento de vínculos, sentimentos essenciais para pacientes e familiares que vivenciam a hospitalização. “O Natal simboliza esperança, fechamento de ciclos e início de outros. Quando o hospital promove essas ações e traz o espírito natalino para dentro da unidade, o paciente e a família se sentem mais envolvidos e pertencentes. Isso gera um impacto muito positivo, principalmente para quem está longe de casa e passa esse período internado”, explicou.
