Gás do Pará fortalece equipe com benchmarking em Sergipe e projeta futuro do gás natural no Pará

A Companhia de Gás do Pará (GdP) enviou representantes dos departamentos administrativo, financeiro e de licitações para uma série de visitas técnicas à sede da Sergipe Gás (Sergas), em Aracaju, nesta semana. A troca de experiências é mais uma etapa da campanha de benchmarking da GdP, preparando a Companhia para os desafios de 2026, entre os quais a chegada do Gás Natural Veicular (GNV) à Região Metropolitana de Belém.

A comitiva da GdP, formada por oito profissionais, entendeu os processos administrativos e logísticos dos anfitriões, assim como as diferentes dinâmicas do gás natural no Nordeste brasileiro. O encontro apresentou projetos e debates sobre os desafios para o futuro na região Norte, onde o processo de transição energética avança, buscando sustentabilidade ambiental e produtividade econômica.

“Ao valorizarmos e qualificarmos nossos colaboradores com o benchmarking, eles assumem o sentimento de pertencimento à Companhia e, a partir disso, crescemos todos juntos. O intercâmbio foi uma oportunidade de trocarmos experiências com uma companhia consolidada, atuando há mais de três décadas com a distribuição de gás natural e que já se consolidou em vários segmentos em que a nossa GdP vai avançar, como gás natural veicular, assim como no atendimento a clientes residenciais e do setor comercial, etapas que esperamos atingir no próximo ano e nos anos seguintes”, ressalta o diretor-presidente da Companhia de Gás do Pará, Flexa Ribeiro, lembrando que houve um outro intercâmbio em setembro, em benchmarking na sede da Cigás, a Companhia de Gás do Amazonas.

“Está sendo o crescimento natural, como todas as companhias de gás do Nordeste tiveram: fornecimento para indústrias, gás natural veicular, pontos comerciais, residenciais. E aí é disseminar o gás com tubulação pela rede urbana”, destaca o gerente administrativo e financeiro da Companhia de Gás do Pará, Jaime Isensee.

As dinâmicas administrativas e os fluxos, internos e externos, também pautaram o encontro em Sergipe, pois o intercâmbio deve otimizar processos de gestão da GdP. “Estamos implantando o mesmo sistema de gestão empresarial, ERP, que a Sergas já havia implantado antes. Levamos então a equipe para ver processos deles, entender soluções dentro do sistema e dividir experiências”, aponta Isensee, lembrando que essa é também uma visão de futuro estratégica. “Nossa equipe é jovem: alguns tem três anos, dois anos, um ano e meio, então foi bom para conhecerem uma empresa de gás natural muito bem estabelecida, com operação grande, há mais de trinta anos no mercado. Essa visão de futuro, do ‘eu sou você amanhã’, faz abrir os olhos da nossa equipe aqui para como chegar lá adiante”, completa o gerente administrativo e financeiro.

Além de abastecer o setor industrial, o Sistema de Distribuição de Gás Natural (SDGN), da Companhia de Gás do Pará, em breve vai atender também as operações de duas usinas termelétricas a serem inauguradas: o Complexo Termoelétrico UTE Novo Tempo Barcarena, em fase final de testes, e a UTE Portocém, que vai ser umas das maiores usinas termoelétricas do Brasil, também em construção em Barcarena. O próximo passo da GdP é o atendimento do consumidor automotivo, com a chegada do gás natural veicular, o GNV, em 2026, aos postos de combustíveis da Região Metropolitana de Belém.