SECTET apresenta Plataforma de Bioeconomia na Greenzone da COP30
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) apresentou, na tarde desta quarta-feira (19), durante a programação da COP30, o painel de lançamento da plataforma “Observatório da Bioeconomia”.
A ferramenta faz parte do Plano Estadual de Bioeconomia do Pará e reúne dados produzidos por diferentes secretarias e instituições, como Embrapa e Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, possibilitando uma leitura integrada das informações estratégicas sobre sociobiodiversidade e conservação da Amazônia.
O painel contou com a participação do professor e técnico do Parque Tecnológico do Guamá, Dr. Rommel Ramos, do Diretor técnico da Fundação Guamá, Renato Francês, do secretário Victor Dias e do secretário adjunto da Sectet, Keynes Silva.
A plataforma funcionará como um chat interativo acessível ao público, permitindo consultas sobre pesquisas, projetos e estudos vinculados à bioeconomia. As informações são alimentadas por órgãos como SEFA, Adepará e Fapespa, além da própria Sectet. Segundo o secretário Victor Dias, o Observatório representa um avanço importante para a gestão pública e para o acesso democrático ao conhecimento.
“As informações são geradas automaticamente, baseadas em dados alimentados pela Sectet e pelas instituições parceiras que fazem parte do Plano Estadual de Bioeconomia. A importância é que, além da consulta online, o observatório implementará a princípio totens de consulta no parque de bioeconomia e no PCT Guamá. Com isso, conseguimos dar mais agilidade à gestão e aprimorar políticas públicas em prol da bioeconomia”, afirmou.
O lançamento ocorre em sinergia com o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, recentemente inaugurado pelo Governo do Pará, reconhecido como o maior polo de bioeconomia da América Latina e o único parque tecnológico do mundo dedicado à bioeconomia florestal.
Para o painelista Renato Francês, a credibilidade da plataforma está no rigor das informações reunidas. “A importância da plataforma é que são dados reais e não dados criados e consultados por inteligência artificial. Para estudos científicos, é fundamental garantir que as pesquisas e projetos estejam presentes nessa base e possam ser consultados com segurança”, destacou.
Responsável pela gestão da plataforma dentro do Parque do Guamá, o professor Rommel Ramos enfatizou que o Observatório avança ao centralizar conteúdos antes dispersos. Ele explicou que o sistema agora acessa, traduz e correlaciona estudos científicos, ampliando significativamente o alcance das análises. “A ideia é integrar todas as informações geradas por diferentes atores ligados à bioeconomia, permitindo correlacionar dados que antes estavam descentralizados. A magnitude do projeto está em conseguirmos realmente integrar todo o estado. Como reunimos grande volume de artigos, projetos e relatórios, a tendência é que o sistema ofereça cada vez mais respostas qualificadas sobre a temática”, afirmou.
Com o Observatório da Bioeconomia, a Sectet reforça seu compromisso com a democratização do acesso ao conhecimento científico e técnico, aproximando produtores, gestores e pesquisadores por meio de uma linguagem simples, acessível e alinhada às demandas presentes e futuras da Amazônia.
Texto: Carla Couto/Ascom Sectet
