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Secult apresenta guia para mensurar impactos socioculturais, ambientais e econômicos

O material está disponível gratuitamente no site da Secult

Por Amanda Engelke (SECULT)
13/11/2025 18h22

Na tarde desta quinta-feira (13), a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) apresentou o Caderno Orientador de Mensuração de Impacto de Projetos Culturais, elaborado em cooperação com a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e com consultoria da Baanko. O evento ocorreu na Casa das Onze Janelas, durante a programação da Casa Vozes do Oceano.

A apresentação ocorreu durante o painel “Cultura, sustentabilidade e clima – Os impactos sociais, econômicos e ambientais do setor”, composto pela secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal; pela diretora de Cultura da Secult, Tamyris Monteiro; por Júnior Soares, cofundador do Arraial do Pavulagem; e, representando a Baanko, André Menezes e Paula Dias.

O guia visa apoiar produtores culturais na sistematização e na comunicação dos impactos gerados por suas iniciativas. O lançamento oficial ocorrerá nesta sexta-feira (14), na Sala Seringueira, durante a programação do Pavilhão Pará na COP30.

O objetivo é oferecer diretrizes práticas para que agentes culturais possam medir e apresentar os impactos de suas ações de forma clara, estruturada e estratégica. Traduzir os efeitos socioculturais, ambientais e econômicos fortalece o reconhecimento e a valorização do trabalho desenvolvido, ampliando oportunidades de financiamento, parcerias e continuidade.

Na ocasião, a titular da Secult, Ursula Vidal, destacou a importância da mensuração de impactos, especialmente os econômicos e ambientais, para evidenciar a produção cultural como solução para desafios contemporâneos.

“Essa é a capacidade de impacto imenso da indústria criativa, da economia criativa. E nós queremos que a nossa Secult seja cada vez mais de cultura e economia criativa, para entender o impacto econômico que a gente já tem. Porque é um trabalho sobre pertencimento, sobre cidadania cultural, manutenção de patrimônio, mas é também sobre combate à desigualdade social e geração de emprego e renda. O Norte é a região com maior tração no crescimento de economia cultural de baixo carbono. Isso aqui é economia verde, nós trabalhamos com isso, com a economia do futuro. Nós somos solução, inclusive, para essa crise que estamos enfrentando”, destacou a secretária.

O material foi desenvolvido a partir dos relatórios de prestação de contas enviados por agentes culturais na etapa final da execução da Lei Paulo Gustavo (LPG) no Estado do Pará. Foram analisados os materiais referentes aos editais lançados pela Secult em 2023. A curadoria foi conduzida pela diretora de Cultura, Tamyris Monteiro, e por Flávio Bezerra Barros, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

A diretora Tamyris Monteiro explicou como surgiu a proposta de desenvolver o guia. “Nós começamos a executar esse recurso [da LPG] em 2023, finalizamos em 2024. E, quando chegou o momento de receber os relatórios de prestação de contas - em que esses fazedores e fazedoras de cultura nos relatam o que conseguiram executar, o que não conseguiram, quais foram as dificuldades — percebemos a necessidade de mapear melhor como se deu o impacto dentro desses territórios, em cada uma das regiões de integração do Estado”, observou Tamyris.

O Caderno já está disponível gratuitamente no site da Secult, na aba Downloads: https://secult.pa.gov.br/

Texto: Juliana Amaral / Ascom Secult