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Hospital da Transamazônica bate novo recorde de satisfação, com 99,88% de aprovação

Unidade reafirma status de maior centro de saúde da região sudoeste, referência para 500 mil pessoas

Por Governo do Pará (SECOM)
14/10/2025 14h45
Verônica Schuelter, 84 anos, paciente de hemodiálise

No auge dos 84 anos, a aposentada Verônica Dela Justina Schuelter espera ter ainda um longo caminho para percorrer, e com saúde. Para isso, ela segue à risca o tratamento médico. “São três dias de hemodiálise: segunda, quarta e sexta-feira”, explica a agricultora que toda semana se desloca de Brasil Novo para Altamira, no sudoeste do Estado, onde faz acompanhamento no Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT). “Para mim, o atendimento é bom demais. Para mim, é nota 10 e sou muito bem atendida, graças a Deus”, comemora ao lembrar que, em fevereiro, completará dois anos como paciente de hemodiálise.

Quem também conta com o Regional da Transamazônica para restabelecer a saúde é Hadassa de Jesus. Com apenas cinco anos, a menina já passou por três cirurgias. A última foi no intestino, em Belém, mas, ao retornar a Altamira, Hadassa teve de ser encaminhada para o HRPT. “Deu complicação nela, barriga muito estufada e muita dor abdominal. A gente foi para o HGA [Hospital Municipal de Altamira] e o médico solicitou a transferência para cá com urgência”, detalha o pai, Márcio Gleison de Jesus. O atendimento, festeja o agricultor, trouxe efeitos imediatos. “Depois que ela chegou aqui está evoluindo bem, está bem melhor”, assegurou. 

Hadassa, de cinco anos, se recupera na companhia do pai, Márcio Gleison

A aposentada Verônica, a menina Hadassa e o pai dela, Márcio Gleison, compõem opiniões da mais recente pesquisa sobre qualidade de serviços no Hospital Regional Público da Transamazônica. A pesquisa mostra o cenário de setembro. O Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU-Ouvidoria), aponta que 99,88% de pacientes e acompanhantes indicaram que estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a unidade. O índice é o maior do trimestre (julho, 99,80% e agosto, 99,82%).

Metas internacionais

Com mais de 20 especialidades com foco em atenção de média e alta complexidade, o HRPT segue como principal referência em saúde para mais de 500 mil habitantes de nove municípios que fazem parte do eixo TransXingu, que esperam sempre contar com qualidade, por isso, o hospital monitora diariamente o nível de satisfação. Para chegar ao recorte de setembro, a Ouvidoria do HRPT entrevistou 1.053 pacientes e acompanhantes. Setores como Pronto-Atendimento, Ambulatório, Hemodiálise, Centro Cirúrgico e UTIs Neonatal e Pediátrica aparecem como destaque em todos os levantamentos, sendo a humanização uma das qualidades mais apontadas.

Formação contínua reflete na melhoria dos serviços dentro do Hospital

“Eu pedi só um minuto de atenção, mas aqui me deram toda a atenção do mundo. Isso é um destaque para o Hospital da Transamazônica”, elogia Alberto Silva. O cantor de Pacajá acompanhava a esposa durante exames quando fez questão de registrar a impressão que teve do HRPT. Elogios, como o do Alberto, ou mesmo críticas, além de sugestões, podem ser feitos diretamente no hospital ou pelo OuvSUS, no número 136. O HRPT também disponibiliza a pesquisa no chamado beira-leito, quando o paciente, mesmo acamado, pode avaliar a unidade com equipes que se deslocam até as alas de internação.

A transparência que o HRPT utiliza ao cruzar e divulgar dados funciona como termômetro e ajuda na manutenção, comenta a diretora assistencial, Rosivânia Barros. “O SAU-Ouvidoria é um canal seguro, de resultado e confiabilidade, onde o usuário pode expressar tanto o grau de satisfação quanto o de insatisfação. E esse grau que alcançamos se deve à assistência que atende aos requisitos de segurança do paciente”, frisou. A diretora também mencionou que manter os números positivos é missão que motiva colaboradores a “todos os dias prestar assistência digna, de qualidade e com segurança para o usuário, tendo a certeza de que estamos fazendo o atendimento correto, dentro das metas internacionais”.

Todos são ouvidos e têm as demandas encaminhadas

Supervisora de Atendimento ao Usuário, Thaís Oliveira comanda a equipe responsável por receber elogios e sugestões, além de tabular os dados que são utilizados na comunicação interna, ou seja, podem ser lidos e compartilhados por pacientes e acompanhantes. O HRPT também é aberto a críticas, utilizadas como ferramenta de melhoria, destaca a supervisora. “Jamais uma crítica é deixada de lado. Isso não é visto como algo negativo porque, a partir de uma manifestação, que pode ser individual, usamos como instrumento de gestão e de melhoria. A gente entende que uma reclamação individual pode se tornar benefício coletivo, por isso acionamos os setores e também nossa direção-geral para nos ajudar a encontrar caminhos de solução”, explica. 

Há 18 anos, desde que o Hospital Regional foi instalado na Transamazônica, o médico Leonardo Rodrigues atua na unidade, atualmente no cargo de diretor técnico. “O Hospital Regional possui, entre todos os nove municípios que compõem o Xingu, a infraestrutura e os profissionais necessários para executar os procedimentos mais complexos, por isso a importância desse hospital para a região”, destaca. O diretor aponta, ainda, que o HRPT é referência para os usuários e para a população, devido ao tamanho da estrutura, “pela quantidade de pessoas que emprega e pela função de treinamento de muitos profissionais que chegam”.

Estrutura física e formação profissional são detalhes que não seriam relevantes sem a palavra que funciona como mantra: humanização. “A gente tem grupo de humanização que atua junto a pacientes e acompanhantes e, também, junto aos colaboradores, para que eles consigam agregar e ter visão mais compassiva desse momento de saúde da pessoa e de seu familiar”, diz o diretor que todos os dias tem contato com pacientes, como a aposentada Verônica. “Antigamente, se acontecesse uma coisa dessas (problemas renais), a gente não resistia porque não tinha atendimento, nem essas máquinas, nem nada. Graças a Deus hoje está bom”, concluiu a paciente.

Texto: Rômulo D'Castro - ASCOM/HRPT