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Pará recebe pela primeira vez reunião da CIT, com homenagens ao SUS e pactos estratégicos para a saúde brasileira

Evento inédito na Ilha do Combu reuniu Ministério da Saúde, Conass, Conasems e secretários estaduais e municipais para debater emergências em saúde e desafios da Amazônia Legal

Por Giullianne Dias (SESPA)
25/09/2025 15h37

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), sediou nesta quinta-feira (25) a 9ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Pela primeira vez realizada no Pará, a reunião aconteceu na Ilha do Combu, em Belém, reunindo cerca de 180 gestores do Ministério da Saúde, de estados e municípios para discutir pactos que fortalecem o Sistema Único de Saúde (SUS).

secretária de Saúde do Pará, Ivete Vaz.

Na abertura, foram feitas homenagens em comemoração aos 35 anos do SUS a gestores e personalidades que contribuíram para a construção do sistema. Entre os homenageados, esteve a secretária de Saúde do Pará, Ivete Vaz.

“Receber essa homenagem é motivo de grande honra. A missão de um gestor da saúde é árdua e exige muitas renúncias pessoais, porque a nossa prioridade é sempre dar respostas à população. Já estive à frente da Sespa em outro momento e, retornar ao cargo, mostra o quanto acredito nessa causa. O Pará está de portas abertas para sediar reuniões da CIT e do Conass, reafirmando nosso compromisso com o fortalecimento do SUS”, destacou Ivete Vaz.

secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda

O encontro reforçou o protagonismo do Pará na agenda nacional de saúde e trouxe reflexões sobre os desafios regionais e climáticos. Para o secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, o local da reunião foi estratégico.

“Esta é uma reunião muito especial, realizada pela primeira vez em Belém, um espaço de diálogo fundamental entre Ministério da Saúde, estados e municípios. O Brasil tem enfrentado grandes desafios, desde estiagens severas até enchentes históricas, e precisamos fortalecer a capacidade do SUS para responder a essas emergências em saúde. Aqui, discutimos a realidade da Amazônia, a necessidade de aprimorar políticas específicas para o bioma e também avançamos em temas prioritários, como o programa Agora Tem Especialistas, recém-aprovado no Congresso Nacional. Este encontro nos inspira a projetar os próximos 35 anos de um sistema de saúde mais forte, resiliente e preparado para atender a população brasileira”, destacou Adriano Massuda.

A presidente do Conass, Tânia Mara Coelho, ressaltou o papel da CIT como espaço de união de forças. “A CIT é a grande assembleia que reúne o Ministério da Saúde, secretários estaduais e municipais para pactuar políticas públicas que vão refletir diretamente no atendimento da população. É um momento rico de debates, discussões e pactuações, fundamentais para fortalecer o SUS”, afirmou.

presidente do Conasems, Hisham Mohamad Hamida

Para o presidente do Conasems, Hisham Mohamad Hamida, sediar a CIT na Amazônia foi simbólico. “Aqui os desafios da saúde são muito específicos, o que torna este encontro ainda mais emblemático. Discutir políticas no território amazônico aproxima a pactuação das realidades locais, garantindo que as decisões tomadas cheguem de forma concreta à população”, pontuou.

Representando os gestores estaduais, o secretário de Saúde de Santa Catarina, Diogo Silva, reforçou a importância do diálogo federativo. “É fundamental que possamos debater coletivamente as necessidades do país, apoiando inclusive pautas de outras regiões. Todos os brasileiros precisam ter acesso igualitário à saúde, e encontros como este aceleram as respostas para a população”, disse.

Além de discutir políticas como o AdaptaSUS, os cuidados paliativos, transplantes, assistência farmacêutica e inovação em telemedicina, a CIT também se consolidou como um espaço de pactuação entre União, estados e municípios para enfrentar os desafios atuais e preparar o sistema de saúde para o futuro.

Com uma pauta intensa e representativa, a reunião reforçou o caráter democrático e federativo do SUS. A programação encerrou com uma apresentação cultural que valorizou a identidade amazônica e destacou a importância de integrar as diferentes realidades do país.