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Sespa atenta para prioridade no atendimento a gestantes na RMB

Por Redação - Agência PA (SECOM)
13/08/2015 20h08

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), realizou nesta quinta-feira, 13, a reunião de Avaliação do Sistema Pré-Natal Web 2013 e 2014, com representantes do Fórum Estadual de Saúde Perinatal. O encontro debateu a prestação de serviços da saúde voltados às gestantes no pré-natal, durante e pós-parto nas cidades de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Barbara.

O foco do encontro foi acompanhar a execução da política de atenção à mulher. “Hoje nos reunimos para ver o rumo do levantamento sobre o atendimento da gestante que aderiu o programa do pré-natal. Vimos questões relacionadas às consultas que são feitas para qualificação do pré-natal, a quantidade de exames realizados, o acompanhamento com o teste rápido do HIV, sífilis e outros. Tudo para uma qualificação positiva do pré-natal”, disse o secretário estadual de Saúde, Vítor Mateus.

Com as consultas e os exames realizados no pré-natal é possível identificar e reduzir muitos problemas de saúde que costumam a atingir a mãe e seu bebê. Doenças, infecções ou disfunções podem ser detectadas precocemente e tratadas de forma rápida. O ideal é que as mães iniciem o pré-natal no primeiro trimestre, assim que souberem da gravidez.

Para Gabriela Goés, coordenadora estadual da Saúde da Mulher, esse sistema mensura a quantidade do pré-natal nas consultas, nos exames, no tempo de gestação e na quantidade de semanas que a gestante está cadastrada. “O sistema faz a avaliação a partir da alimentação dos dados e o Ministério da Saúde repassa os recursos para os municípios provenientes do pré-natal”, disse.

Entre os problema que podem ser identificados com os exames estão hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças transmissíveis pelo sangue de mãe para filho, como aids e sífilis. Alguns desses problemas podem causar o parto precoce, o aborto e até trazer consequências mais sérias para a mãe ou para o bebê. “O risco de um pré-natal mal feito pode ocasionar grandes riscos mais na frente. Então é importante dimensionar o acompanhamento nos municípios da área metropolitana, que possui uma densidade de quase 2 milhões de habitantes e que precisa de um pré-natal bem feito”, acrescentou o secretário Vítor Mateus.

Estiverem presentes na reunião representantes da Promotoria de Justiça, Ministério da Saúde, coordenação Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), sociedade civil organizada e outros da coordenação Estadual da Saúde da Mulher.

“É importante que os secretários de cada município se atentem para as medidas necessárias a fim de avançar na prioridade no atendimento da gestante e diminuir o quadro de risco, evitando consequências com medidas de prevenção e acompanhamento. Essas evidências que foram apresentadas por meio de números precisam ter uma melhor sensibilização dos gestores e profissionais das unidades que assistem essas gestantes”, concluiu Vítor Mateus.