Hospital Galileu investe em fisioterapia para desenvolver movimentos em pacientes
Unidade do Governo do Estado celebra o Dia da Fisioterapia com histórias de superação
Depois de dois anos enfrentando as limitações causadas por um acidente de moto, o paraense José Alves Siqueira voltou a sorrir ao dar passos firmes dentro do Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Região Metropolitana de Belém.
“Antes de iniciar o tratamento, meu projeto era apenas andar. Hoje já consigo caminhar sem muletas, pedalar no cicloergômetro e realizar minhas atividades do dia a dia. Voltar a andar foi o momento mais marcante da minha recuperação”, conta emocionado.
José sofreu uma fratura grave na perna após ser atingido por um deslizamento de barreira em uma estrada estreita durante um dia de chuva. Desde então, a fisioterapia se tornou parte essencial da sua vida. “Me sinto acolhido pela equipe do Galileu, eles cuidaram de mim com carinho e paciência. Vou sair daqui 90% recuperado e muito grato”, afirma.
Histórias como a de José se repetem diariamente na unidade, referência em trauma ortopédico do Governo do Pará. Para o fisioterapeuta Evandro César, que atua no dia a dia do hospital, a fisioterapia é uma etapa indispensável no tratamento.
“No Galileu utilizamos faixas elásticas Theraband, cicloergômetros, mini jump, ultrassom, Tens, academia ao ar livre, além de exercícios de equilíbrio e mobilidade. Mas o recurso mais importante continua sendo a terapia manual, que possibilita uma reabilitação humanizada e próxima do paciente”, explica.
Segundo o profissional, os benefícios são evidentes: alívio da dor, fortalecimento muscular, ganho de amplitude nos movimentos, reeducação da marcha e mais independência para atividades da vida diária. “O maior desafio é mostrar ao paciente que ele é capaz. Muitos chegam com medo de movimentar o membro fraturado, mas quando entendem o processo, o resultado é transformador”, completa.
Satisfação e superação
A cada passo dado por um paciente em reabilitação, a equipe celebra junto. “Trabalhar com pessoas que chegam fragilizadas e depois voltam a andar, retomar suas rotinas e abraçar novamente a vida é de imensa satisfação. É a certeza de dever cumprido”, destaca Evandro.
A coordenadora da equipe multiprofissional, Tyssia Costa, reforça que o investimento em fisioterapia no Galileu é estratégico: “A fisioterapia acelera o retorno às atividades, previne complicações como atrofias e rigidez articular, além de garantir mais segurança na recuperação. É um cuidado que devolve autonomia e qualidade de vida”.
Vidas
Neste Dia Mundial da Fisioterapia, o Hospital Galileu, gerenciado pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA) – reforça seu compromisso em oferecer tecnologia, estrutura e acolhimento para que histórias como a de José continuem inspirando.
“Mais do que tratar fraturas, a fisioterapia no Galileu ajuda os pacientes a encontrarem sua força, confiança e esperança. Cada passo conquistado é também um símbolo da dedicação de toda a equipe”, resume Evandro.
Para o diretor executivo da unidade, Cledes Silva, o Dia Mundial da Fisioterapia é uma oportunidade de reconhecer o valor desse cuidado dentro da jornada dos pacientes.
“No Hospital Galileu, entendemos que a fisioterapia não é apenas um complemento do tratamento ortopédico, mas um elo fundamental para devolver autonomia, qualidade de vida e esperança às pessoas que chegam até nós fragilizadas. Cada passo dado pelos nossos pacientes é fruto da dedicação de uma equipe comprometida, que alia conhecimento técnico, recursos modernos e, sobretudo, acolhimento humano”, finaliza o gestor.
