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Líbero Luxardo exibe o drama brasileiro “Retrato de um certo Oriente”, a partir desta quinta-feira (4)

A programação da semana ainda conta com a exibição do longa “O último azul”, e do suspense norte americano “A hora do mal” até a próxima quarta-feira (10)

Por Aycha Nunes (FCP)
03/09/2025 14h55
″Retrato de um certo Oriente″, do diretor Marcelo Gomes, é um dos destaques da programação

O Cine Líbero Luxardo, localizado na sede da Fundação Cultural do Pará (FCP), em Belém, inicia, nesta quinta-feira (4), sua nova programação. Com títulos nacionais e internacionais, a estreia da semana fica por conta do aclamado drama “Retrato de um certo Oriente”, do diretor Marcelo Gomes, que estreia às 20h. A programação da semana ainda conta com as dobradinhas dos filmes: “O último azul”, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim e o terror norte-americano “A hora do mal” de Zach Cregger. 

Com estreia mundial no Festival de Cinema de Rotterdam, na Holanda, “Retrato de um certo Oriente” também foi exibido e aclamado pela crítica especializada no Festival do Rio e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Sendo um dos 16 filmes habilitados para representar o Brasil na categoria de “Melhor Filme Internacional” no Oscar 2026, o filme é uma adaptação do livro de Milton Hatoum, “Relato de um certo Oriente", lançado em 1989 e vencedor do Prêmio Jabuti de “Melhor Romance”.

Tendo a Amazônia do pós-guerra como cenário, o filme retrata - em preto e branco - a história de dois irmãos católicos, Emilie e Emir, que embarcam em uma viagem rumo ao Brasil em busca de dias melhores. Durante a jornada, Emilie se apaixona por um comerciante muçulmano, Omar. Emir sofre de um ciúme incontrolável e usará suas diferenças religiosas para separá-los.

Dobradinha de “O último azul” e “A hora do mal” na sala mais charmosa da cidade

″O último azul″ narra a história de Tereza, de 77 anos, forçada pelo governo a se mudar para uma colônia destinada a idosos

Ambientado em uma cidade industrial da Amazônia, “O último azul” narra a história de Tereza, uma mulher de 77 anos forçada pelo governo a se mudar para uma colônia habitacional compulsória destinada a idosos - um local onde a velhice é segregada em nome da produtividade da juventude.

Antes do exílio, Tereza decide embarcar numa jornada pelos rios e afluentes amazônicos em busca de um último desejo. É nesse percurso que ela encontra o místico caracol baba-azul, criatura lendária cuja gosma azul-neon seria capaz de revelar o futuro a quem a pingar nos olhos.

Ambientado em uma cidade industrial da Amazônia, o filme vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim, reafirma o estilo provocador de Mascavo, que já havia causado impacto com “Boi Neon” (2015) e “Divino Amor” (2019). Aqui, ele satiriza o etarismo e os excessos do sistema capitalista, embalando a crítica social com elementos fantásticos e visuais hipnotizantes. O filme toca em temas como livre-arbítrio, vitalidade e o direito de envelhecer com dignidade, tudo por meio de diálogos potentes e um simbolismo que convida à reflexão.

"A hora do mal" conta com elenco de peso

Já em “A hora do mal", o mistério começa quando 17 crianças de uma mesma sala de aula desaparecem simultaneamente durante a madrugada - todas, exceto uma. O desaparecimento em massa provoca um clima de paranoia e desespero em uma pequena comunidade, enquanto tentativas desesperadas de entender o que aconteceu revelam camadas cada vez mais perturbadoras.

Com um elenco de peso, que inclui Julia Garner, Josh Brolin, Benedict Wong, Amy Madigan e Austin Abrams, o longa aposta numa narrativa fragmentada, tensa e visualmente poderosa. O roteiro, ousado e original, combina terror psicológico, crítica social e elementos sobrenaturais, consolidando Cregger como uma das grandes promessas do cinema de horror atual.

O filme também é um sucesso estrondoso de público: com mais de US$ 80 milhões arrecadados nas bilheterias mundiais apenas nos primeiros dias de exibição - mais que o dobro do orçamento de produção. A recepção crítica também impressiona: 95% de aprovação no Rotten Tomatoes e uma rara nota A- no CinemaScore, especialmente para um filme do gênero.

Confira a programação:

04/09 (Quinta-feira)

16h: “A hora do mal"
18h25: “O último azul” 
20h10: “Retrato de um certo Oriente”

05/09 (sexta-feira)

16h: “A hora do mal"
18h25: “Retrato de um certo Oriente”
20h15: “O último azul” 

06/09 (sábado)

16h: “A hora do mal"
18h25: “O último azul” 
20h10: “Retrato de um certo Oriente”

07/09 (domingo)

16h: “A hora do mal"
18h25: “Retrato de um certo Oriente”
20h15: “O último azul” 

08/09 (Segunda-feira)

16h: “Retrato de um certo Oriente”
17h50: “O último azul”
19h35: “A hora do mal"

09/09 (Terça-feira)

16h: “A hora do mal"
18h25: “O último azul”
20h10: “Retrato de um certo Oriente”

10/09 (Quarta-feira)

16h: “A hora do mal"
18h25: “Retrato de um certo Oriente”
20h15: “O último azul”

Serviço:

Cine Líbero Luxardo
Local: Avenida Gentil Bittencourt, 650, no bairro de Nazaré, Belém
Inteira: R$ 12 | Meia: R$ 6  
Pagamento apenas em dinheiro.
A bilheteria abre uma hora antes das sessões. 
Lotação: 98 lugares.

Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas na sala de exibição.

Texto de Maurício Carvalho/Ascom FCP