Sespa capacita técnicos para fiscalização de indústrias de palmito
Técnicos da área de Vigilância Sanitária do Pará estão recebendo instruções atualizadas sobre a fiscalização na produção industrial de palmito em conserva. A ação contempla profissionais das 13 regionais de saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e também de indústrias de palmito instaladas em Belém, São Domingos do Capim, Castanhal, Santa Maria do Pará, Abaetetuba, Igarapé-Miri, Barcarena, Afuá, São Sebastião da Boa Vista, Muaná, Breves, Anajás, Itaituba, Trairão, Pacajá, Itupiranga, Cametá, Limoeiro do Ajurú e Oeiras do Pará.
A capacitação, teórica e prática, será realizada nas dependências do Laboratório Central do Pará (Lacen) e ficará a cargo da diretor técnica e pesquisadora do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento de Hortículas do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Shirley Berbari.
O Brasil é o maior produtor e o maior consumidor de palmito no mundo e já foi o maior exportador. Dentre os Estados que se destacam na produção de palmito em conserva estão a Bahia, o Amapá e o Pará, sendo que este último detém a maior produção de palmito de açaizeiro. São aproximadamente 50 empresas de beneficiamento de palmito em conserva regularizadas junto à Vigilância Sanitária da Sespa.
Essa atualização visa assegurar a qualidade do produto industrializado no Pará, obedecendo um rito processual de licenciamento deste ramo de atividade, como consta em comunicado elaborado pela Vigilância Sanitária da Sespa, por intermédio da Divisão de Controle de Qualidade de Alimentos.
Profissionais da Divisão de Análise de Produtos e Meio Ambiente do Laboratório Central também estão recebendo as instruções técnicas, que começaram em tempo integral nesta terça-feira, 25, e prosseguem até o dia 27, sempre sob a orientação da pesquisadora Shirley Berbari que é graduada em Engenharia de Alimentos pelo Centro Universitário da Fundação Estadual de Barretos e mestre em Ciências e Tecnologia de Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP).
O Instituto de Tecnologia de Alimentos da Secretaria de Agricultura de São Paulo se destaca nacionalmente por desenvolver tecnologias que ampliam o “tempo de prateleira” dos produtos industrializados e viabilizam o aproveitamento de resíduos de processamento. Os projetos ligados à saúde do consumidor e à segurança dos alimentos estão no foco da atividade científica do Instituto, onde são desenvolvidos produtos diet, light e funcionais, como o hambúrguer light, e o enriquecimento de colágeno, proteína benéfica à saúde.
(Colaboração: Demétrio Beltrão)
