Fapespa celebra 18 anos impulsionando ciência, inovação e desenvolvimento no Pará
Com foco em sustentabilidade, cooperação internacional e fortalecimento da pesquisa, Fundação se consolida como referência estratégica para o futuro da Amazônia

A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) completa 18 anos de atuação nesta quinta-feira (24), consolidando-se como uma das principais instituições de fomento à ciência, tecnologia e inovação da Amazônia Oriental. Criada em 2007, a Fapespa tem como missão impulsionar o desenvolvimento sustentável do Pará por meio do apoio à produção científica e à geração de soluções para os desafios socioeconômicos e ambientais da região.
Ao longo do dia, servidores e colaboradores celebraram a data com atos simbólicos e manifestações de reconhecimento à trajetória da Fundação e à dedicação de sua equipe. Cassia Santos, técnica em gestão de CT&I e coordenadora de contatos e convênios da Dicet, comemorou: “Nesses últimos cinco anos, a Fapespa recebeu de presente uma gestão que a abraçou e a fez ser reconhecida em todo o estado. Alavancamos o fomento no Pará e fazer parte dessa gestão participativa me deixa muito contente”.
Referência regional e impacto nacional
Desde 2015, com a incorporação do acervo e da equipe técnica do extinto Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), a Fapespa ampliou sua atuação na análise de indicadores e estruturação de políticas públicas baseadas em evidências. Atualmente, a Fundação apoia programas de pós-graduação, projetos de pesquisa e iniciativas inovadoras, consolidando-se como referência em apoio ao desenvolvimento científico regional.

“Chegando à maioridade, podemos ver os grandes avanços que o Pará teve em seu desempenho científico, graças ao apoio da Fapespa. Hoje temos grupos reconhecidos mundialmente pela excelência e capacidade de gerar soluções para a nossa região”, destacou o presidente da Fundação, Marcel Botelho.
Cooperação internacional e foco em bioeconomia
A Fapespa tem ampliado parcerias com instituições do Brasil e do exterior, como parte da Iniciativa Amazônia +10, que reúne fundações de amparo à pesquisa de todo o país e parceiros da Inglaterra, Alemanha, Itália e Suíça. Mais de 39 projetos foram aprovados na primeira chamada, e uma nova rodada será lançada no segundo semestre, com foco na verticalização de cadeias produtivas prioritárias.
“Vamos lançar um edital voltado para cinco ou seis cadeias produtivas principais da região, buscando mais sustentabilidade e envolvimento da população para que haja um ganho real tanto para a floresta quanto para os povos originários”, explicou Botelho.
Programas e editais estratégicos
A Fundação promove editais voltados à formação de redes de pesquisa, valorização dos saberes locais, certificação de produtos e desenvolvimento regional. Entre os destaques estão:
- Bolsa-Pará: formação de recursos humanos em áreas estratégicas;
- Bolsa Escola Pará (BEP): projetos extraclasse com foco em soluções locais;
- Iniciação Científica – Graduação (IC-Gr);
- Bolsas de Pós-Graduação (ME, DO, PDO), inclusive no exterior.