Hospital da Mulher do Pará investe em tecnologia com foco na sustentabilidade
Novo tomógrafo reduz consumo de energia, utiliza materiais recicláveis e fortalece compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a COP 30
O Hospital da Mulher do Pará (HMPA), unidade do Governo do Estado, reforça seu compromisso com a sustentabilidade ao incorporar tecnologias que reduzem o consumo de energia e ampliam o uso de materiais recicláveis. A iniciativa alinha a unidade às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém em novembro de 2025.
Um dos destaques é o novo tomógrafo instalado no hospital, que alia alta tecnologia à eficiência energética. De acordo com especificações técnicas, o equipamento proporciona uma economia média de 58% de energia nos exames de rotina, sem comprometer a qualidade das imagens.
Tecnologia e sustentabilidade aliadas na saúde
"Esse tomógrafo se destaca por ser uma solução sustentável e eficiente, projetado para consumir menos energia, utilizar menos chumbo e empregar materiais facilmente recicláveis, o que ajuda a reduzir seu impacto ambiental", explicou a engenheira ambiental do HMPA, Rayane Pereira. Segundo ela, o equipamento contribui diretamente para os ODS 7 (Energia Acessível e Limpa), ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima).
A engenheira também destacou que o tomógrafo possui sistema de logística reversa, permitindo o reaproveitamento dos componentes ao final da vida última do aparelho. "Além disso, a tecnologia reduz a exposição à radiação, garantindo maior segurança para os pacientes e o meio ambiente, contribuindo também para o ODS 3 (Saúde e Bem-Estar)", acrescentou.
Gestão ambiental e inovação tecnológica
A diretora administrativa e financeira do HMPA, Rayssa Werneck, ressaltou que o projeto representa mais um salto de gestão sustentável na saúde. "O Hospital da Mulher foi estruturado para adotar boas práticas ambientais, alinhado às metas globais e às políticas de sustentabilidade estadual. Adotamos tecnologias que favorecem a diminuição de impactos ambientais", afirmou.
Outro diferencial é o uso de inteligência artificial (IA), que otimiza o uso de substâncias químicas como o contraste, com controle mais rigoroso de descarte e maior segurança no processo de geração de imagens.
"A IA permite reduzir a dosagem de substâncias nos pacientes e agiliza a reconstrução das imagens, diminuindo o tempo de permanência na sala de exames. Além disso, o equipamento possui menor quantidade de chumbo, que é altamente tóxico", explicou o supervisor da Engenharia Clínica do hospital, Wladimir de Vasconcelos.
Com esse investimento, o HMPA se posiciona como referência em sustentabilidade tecnológica na saúde pública, mostrando que é possível aliar inovação, cuidado com as pessoas e responsabilidade ambiental.
