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Acusado de triplo homicídio em Itaituba é preso no Estado de Goiás

Por Redação - Agência PA (SECOM)
26/08/2015 17h28

A Polícia Civil foi comunicada nesta quarta-feira (26) da prisão de Dejaci Ferreira de Souza, 44 anos, que está recolhido em um presídio no Estado de Goiás. Ele está com mandado de prisão decretado pela Justiça de Itaituba, no sudoeste paraense, apontado como autor das mortes da advogada Leda Marta Lucyck dos Santos; da filha dela, Hannah Estela, 10 anos, e de Hellen Taynara Siqueira, 22, funcionária de Leda. Dejaci está há mais de 20 dias recolhido no presídio em Estrela do Norte, interior de Goiás, com o nome falso de Denilson Ferreira de Souza.

Ele foi preso em Goiás após ter cometido um homicídio e ter sido autuado em flagrante pelo crime. O nome falso foi descoberto depois que a Polícia Civil de Goiás concluiu a checagem dos dados apresentados pelo preso, já que o nome informado não coincidia com as informações existentes na identificação civil do Estado. O delegado Silvio Birro, do Pará, foi designado para se deslocar até Goiás, ainda nesta semana, para tomar o depoimento do preso.

Por enquanto, Dejaci vai permanecer preso em Goiás no aguardo de manifestação da Justiça sobre possível transferência dele para Itaituba, onde está indiciado em processo criminal pela autoria do triplo homicídio, ocorrido em 22 de fevereiro do ano passado, no interior da loja Belíssima Moda Íntima, que era de propriedade da advogada. Desde a época do crime, Dejaci era procurado pela Polícia Civil do Pará, por meio de uma série de investigações, mas até então, não havia sido encontrado. Ele estava na lista dos mais procurados no Estado.

O advogado Altair dos Santos, ex-marido de Leda e pai de Hannah, está preso desde 25 de fevereiro do ano passado, acusado de ser o mandante do crime, que, segundo as investigações, foi passional, motivado pelo processo de separação do casal. Na época, os delegados envolvidos nas investigações concluíram que o casal estava divorciado, mas ainda não tinha sido feita a partilha de bens, o que vinha sendo objeto de disputa entre as partes. Assim, o advogado teria contratado Dejaci para executar a ex-mulher. No dia do crime, ele aproveitou o momento em que as vítimas entravam na loja e as atacou a golpes de faca.