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Cooperativas paraenses conhecem indústrias no Sul do Brasil

Por Redação - Agência PA (SECOM)
19/10/2017 00h00

O forte setor cooperativista do Sul do País, sobretudo a região Oeste de Santa Catarina, que tem excelente nível de organização e investimentos pesados em pesquisa e inovação, recebe esta semana um grupo paraense liderado pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Adnan Demachki; o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB- Pará), Ernandes Rayol; diretores de nove cooperativas dos municípios de Santarém, Irituia, Tomé-Açu, Paragominas, Vigia, Tailândia e Medicilândia.

O foco são novos conhecimentos e intercâmbios técnicos em visitas à Central Aurora Alimentos, terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes no Brasil, bem como às cooperativas das cidades catarinenses de Chapecó, Cunha Porã, Pinhalzinho e Palmitos. Juntas, elas congregam 72 mil famílias associadas com faturamento em 2016, em torno de 28 bilhões de reais, o carro-chefe da região de elevado PIB Per Capita e alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Para o secretário Adnan Demachki, a força produtiva das cooperativas sulistas têm base na agregação de valor aos produtos da agropecuária, uma experiência bem-sucedida que deve ser referência para os paraenses. A Cooperativa Aurora abate de 18 mil suínos/dia, um milhão de aves/dia e processa 1,5 milhão de litros de leite/dia. 

A visita objetiva uma via de mão dupla. “Estamos conhecendo sim, mas apresentando também as potencialidades econômicas do Estado e as oportunidades de negócios das cadeias produtivas eleitas pelo Programa Pará 2030”, informou Demachki. 

O presidente do sistema OCP Pará, Ernandes Raiol, comentou que o apoio do Executivo estadual, é uma demonstração clara de que o Estado do Pará prioriza o modelo cooperativista. 

No dia 27 deste mês, na sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), em Belém, um evento voltado às cooperativas paraenses apresentará o Crédito do Produtor, a política fiscal do Estado, bem como as regras do PIS – Programa de Integração Social – que pode viabilizar energia elétrica em áreas de produção.

“O estágio bem mais avançado, e a agregação de valor aos produtos agropecuários das cooperativas visitadas, é uma demonstração inequívoca do que o cooperativismo é capaz de induzir desenvolvimento econômico em qualquer região”, salientou o secretário.

Diretor da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), Ivan Saiki, cooperativa mais antiga do Pará com 85 anos de existência, considera positiva o conhecimento das atividades produtivas do Oeste catarinense. Ele lembrou que se tratam de áreas pequenas, mas com alta produtividade e, o melhor, industrial.