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Polícia Civil já prendeu dez quadrilhas de assaltantes a banco este ano

Por Redação - Agência PA (SECOM)
27/08/2015 17h18

A Polícia Civil já prendeu este ano dez grupos criminosos envolvidos em roubos a bancos no Pará. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (27), durante entrevista coletiva na Delegacia Geral, em Belém, para apresentar sete homens presos, durante operação policial, nos municípios de Capitão Poço e Irituia, no nordeste paraense. Eles são acusados de integrar duas células criminosas especializadas em arrombar bancos com uso de maçarico.

Com os presos, foram apreendidos quatro revólveres de calibres 38, 18 munições, dois aparelhos de comunicação via rádio tipo HT, um cilindro de oxigênio, maçarico e ferramentas. As informações foram apresentadas pelos delegados João Bosco Rodrigues, diretor de Polícia Especializada; André Costa, diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO); e Evandro Araújo e Nelson Pimentel, da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro, vinculada à DRCO.

Os presos são Edson da Costa Cardoso, 41 anos, de apelido “Presidiário”; Gilvandro Manoel de Souza, 31, de apelido “Nariz”; Marcos Ricardo Gonçalves Brito, 26; Bruno Dantas de Lima, 23, de apelido “Bruno Carioca”; Elielson do Carmo dos Santos, 32; Elienai Paes do Nascimento, 27, e Carlos Sérgio de Oliveira Nunes, 28, de apelido “Mengo”.

A operação “Mengo” foi resultado de nove dias de investigações. O início, explicou o delegado Nelson Pimentel, foi uma informação recebida por policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) de que homens estariam no nordeste do Pará para praticar um grande assalto. A partir da informação, a equipe da DRCO passou a investigar os passos do grupo. Um deles, conhecido como “Mengo”, foi identificado e passou a ser seguido desde a cidade de Paragominas.

Segundo o delegado Evandro Araújo, ele seguiu no início da semana para Irituia, e na terça-feira encontrou outros comparsas. A polícia passou a monitorar os passos do grupo até que, nesta quarta-feira, eles foram abordados em três momentos diferentes. Edson, Gilvandro e Marcos Ricardo foram presos no interior de um carro Citröen C3, cor azul, em Irituia. Na mesma cidade, na Rodovia BR-010, foi preso “Mengo”, enquanto pilotava uma moto. Em Capitão Poço, foram presos Bruno Carioca, Elielson e Elienai, que estavam em uma caminhonete L-200, dentro da qual foram apreendidas as armas, munições, rádios e maçarico.

Os presos foram conduzidos para a DRCO em Belém para serem ouvidos em depoimento. Aos policiais, eles alegaram que iriam assaltar um empresário na região. “Acreditamos que eles pretendiam assaltar uma instituição financeira, até pela existência do maçarico”, disse o delegado André Costa. Segundo o delegado Evandro Araújo, todos os presos têm passagem pela polícia por roubo. Dois deles, Elielson e Bruno, foram presos este ano em Santa Maria do Pará, de posse de um carro roubado. Na época, eles confessaram que pretendiam assaltar um banco na região, na modalidade extorsão mediante sequestro, mais conhecida como “sapatinho”, em que iriam sequestrar um bancário e a família dele, para obrigá-lo a liberar o dinheiro do cofre.

O delegado João Bosco Rodrigues disse que, com a prisão do grupo criminoso, a Polícia Civil conseguiu evitar um crime na região, já que os bandidos pretendiam praticar um assalto. Ainda segundo ele, esse é o tipo de ação desempenhado pela Polícia Civil, que por meio de um trabalho de inteligência, consegue mais uma vez desarticular os planos de um grupo de criminosos e evitar ocorrências de roubos, a exemplo do sequestro do tesoureiro de uma agência bancária, no distrito de Icoaraci, que, na madrugada de quarta-feira, teve a família feita refém, por cinco homens, que pretendiam obrigá-lo a liberar dinheiro do cofre do banco. A DRCO, com apoio de outras unidades da Polícia Civil, conseguiu chegar antes da consumação do crime, o que fez os bandidos abortarem o plano e liberarem os reféns, em Ananindeua.