Polícia Civil cumpre quatro mandados de prisão nos Estados do Pará e no Paraná
Operação foca no combate a crimes como homicídio, estelionato e roubo
A Polícia Civil do Pará, por meio do Serviço de Polícia Interestadual (Polinter), deflagrou, na quarta-feira (9), a Operação Nogigi, que resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva nos Estados do Pará e do Paraná. As ações ocorreram nos municípios de Castanhal e Peixe-Boi (PA) e em Curitiba (PR), com apoio da Polícia Civil do Paraná e das polícias Federais do Mato Grosso e do Pará.
A operação tem como foco o combate a crimes como homicídio, estelionato e roubo. Um dos alvos foi uma mulher com mandado de prisão em aberto por estelionato, expedido pela Vara Criminal de Sinop (TJMT). Ela foi localizada e presa em Castanhal.
Ainda, em Castanhal, um segundo suspeito foi capturado. Ele responde por homicídio e possuía mandado expedido pela Vara Única de Garrafão do Norte (TJPA).
Já no Paraná, uma mulher foi presa em Curitiba por crime de roubo. Contra ela, havia mandado de prisão expedido pela Vara de Execuções Penais, Medidas Alternativas e Corregedoria dos Presídios (TJPR).
O quarto suspeito foi preso no município de Peixe Boi, no Pará. Ele é investigado por envolvimento no assassinato de Alessandro Costa do Amaral, ocorrido em 2016, no município de Santa Bárbara do Pará.
À época, o corpo da vítima foi encontrado carbonizado na comunidade Caiçal. Durante as diligências iniciais, dois adultos foram presos e um adolescente apreendido, este último confessou ter desferido diversos golpes de faca e ateado fogo ao corpo.
Para o delegado Arthur Silva, da Polinter, a ação demonstra a importância da cooperação entre as forças de segurança estaduais. “A operação foi planejada para garantir o cumprimento dos mandados de prisão e reforçar o combate à criminalidade. Esse tem sido o principal compromisso da Polícia Civil com as comunidades paraenses e de outros estados ", destacou.
Todos os presos foram encaminhados às autoridades competentes e permanecem à disposição do Poder Judiciário.
Texto de Raphaela Rocha, sob supervisão de Bruna Ribeiro