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Forças de segurança fazem escolta a canoísta polonês que chega a Belém

Por Redação - Agência PA (SECOM)
01/09/2015 20h09

Na tarde desta terça-feira (1), homens do Grupamento Fluvial (Gflu) da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e do Corpo de Bombeiros Militar finalizaram, no rio Pará, o trabalho de escolta ao canoísta polonês Marcin Gienieczko, 37 anos, que há 94 dias chegou à América do Sul pela cidade de Cuzco, na região andina do Peru.

O desportista começou a escala em Belém da grande missão que é chegar, em 2016, ao Rio de Janeiro, por volta das 16h. Ele aportou no Iate Clube do Pará, no bairro da Condor, depois de passar pelo Estado do Amazonas e pelas cidades de Santarém, Altamira e Óbidos, no oeste paraense. Dentre os objetivos a serem atingidos, o jornalista e combatente da Marinha pretende chamar atenção à candidatura da Polônia às Olimpíadas 2024 e às Paraolimpíadas. Marcin está acompanhado da esposa, Alicia, e de um jornalista da revista “National Geographic”, que documenta toda a aventura do desportista.

O trabalho das guarnições do Gflu e do Corpo de Bombeiros teve início na cidade santarena e foi sendo revezado nos municípios de Altamira, Breves, Curralinho e Barcarena. Com gritos, champanhe e fogos, o canoísta, com bandeira em mãos, comemorava a chegada à capital paraense. O diretor do Gflu, delegado Dilermando Dantas, acompanhou a chegada. “Fizemos nosso trabalho em apoiar a missão do desportista, assim como procuramos manter a rotina de operações e prevenção nos rios paraenses. Ele nos agradeceu e disse estar feliz com a hospitalidade do nosso povo”, disse o delegado.

Antes de seguir o percurso, o polonês Marcin Gienieczko deve ficar cinco dias em Belém e conhecer a Ilha de Mosqueiro. Em seguida, o canoísta pretende seguir para Fortaleza, no Ceará, correndo e pedalando. “Tive dificuldades no Peru, o povo não foi amistoso e os narcotraficantes reviraram meus equipamentos. Quando entrei no Brasil as coisas começaram a melhorar. No Amazonas foi bom e aqui, no Pará, está sendo melhor ainda. As pessoas são boas, oferecem local para dormir e tomar café”, relata o aventureiro.

De bicicleta, ele percorreu 730 km pelos Andes peruanos e usou a canoa no Rio Upurimac. Assim está concorrendo a um título pelo Livro dos Recordes Guiness, caso complete o percurso de 5.230 km entre o Peru e a chegada ao Oceano Atlântico.