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Operação Strick da PCPA cumpre mandados de busca e prisões preventivas no Mato Grosso

Os suspeitos utilizavam plataformas digitais e aplicativos de mensagens para intermediar falsamente a venda de veículos e de animais, como bovinos

Por Bruna Ribeiro (PC)
11/06/2025 11h59

A Polícia Civil do Pará e do Rio Grande do Sul, com o apoio da Polícia Civil do Mato Grosso, deflagrou, na terça-feira (10), a “Operação Strick”, que resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão domiciliar nas cidades de Várzea Grande e Cuiabá, no Mato Grosso, além da prisão preventiva de uma mulher investigada por participação em um golpe conhecido como “falso intermediário”.

“A Operação Strick foi planejada com o objetivo de desarticular uma associação criminosa que praticava fraudes por meio desse tipo de golpe. A partir disso, foi possível iniciar as investigações para coibir a prática criminosa”, explica o responsável pela operação, delegado Felipe Silva.

A ação faz parte de uma mobilização nacional de repressão a crimes desta natureza e teve o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab).

“Os suspeitos se passavam por intermediários entre compradores e vendedores legítimos, induzindo as vítimas, que residiam tanto no Pará quanto em outros Estados do país, a transferirem valores pela aquisição de bens para chaves Pix em nome de terceiros indicados pelos golpistas. Os delitos investigados causaram prejuízos de cerca de R$ 500 mil às vítimas”, ressalta o delegado Felipe Silva.

Segundo as investigações, os envolvidos utilizavam plataformas digitais e aplicativos de mensagens para intermediar falsamente a venda de veículos e de animais.

Em um dos casos, envolvendo uma vítima do Pará, o prejuízo foi de R$ 150 mil. Durante a apuração do caso, uma mulher teve a prisão preventiva decretada por ter recebido um terço desse valor. O mandado, expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Castanhal, foi cumprido na cidade de Várzea Grande, no Mato Grosso.

Além da prisão, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de aparelhos celulares e da quantia de R$ 4.100,00 em espécie. Ao longo de toda a investigação, já foram cumpridas oito prisões temporárias e duas prisões preventivas, bem como outros 19 mandados de busca e apreensão domiciliar. 

As investigações seguem em andamento, com o objetivo de reunir mais informações sobre os crimes de associação criminosa e fraude, e localizar outros possíveis envolvidos.

Texto de Raphaela Rocha, sob supervisão de Bruna Ribeiro