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IV Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente engaja alunos da rede estadual

Alunos participaram dos debates sobre mudanças climáticas no segundo dia do evento marcado por plenárias e oficinas sobre tecnologia e inovação

Por Fernanda Cavalcante (SEDUC)
03/06/2025 14h13

Debates sobre sustentabilidade, oficinas, exposições de projetos ambientais e plenárias sobre o papel da juventude nas discussões climáticas marcaram o segundo dia da IV Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CEIJMA), nesta terça-feira (3), no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.

Estudantes, professores e gestores de todo o território paraense participaram da programação, idealizada pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A iniciativa quer fortalecer a consciência ambiental e o protagonismo juvenil.

“A Conferência foi extremamente importante e gratificante, depois de todo esforço, não só nosso, mas também dos estudantes, das escolas que se mobilizaram, principalmente, as escolas com alunos que são delegados, e foram escolhidos por um processo democrático no seu território, e chegaram agora aqui nessa etapa estadual", afirmou o coordenador de Educação Ambiental (CEAM) da Seduc, Mauro Tavares. 

O coordenador da Seduc acrescentou: "Eu diria que o Pará provocou o Brasil em fazer uma grande amostra de educação ambiental em alusão à Semana do Meio Ambiente. Hoje nós temos 30 escolas aqui, trazendo resultados da educação ambiental, que é um componente novo, que entrou na nossa grade curricular e também já abriu espaço para alguns parceiros nossos para também mostrar como eles podem contribuir com as nossas escolas. Esse é um momento único para os nossos estudantes, de aproveitar esse momento, de trocar experiências, conversar, conhecer outros projetos”, afirmou Mauro Tavares. 

A IV Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CEIJMA) incentiva a comunidade escolar a adotar uma postura responsável diante dos desafios socioambientais, promovendo ações locais para enfrentar as emergências climáticas, com base na educação ambiental, equidade, inclusão e diversidade. Na etapa estadual, 160 delegados aprofundaram os diálogos e escolheram os projetos e representantes para a VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), promovida pelos Ministérios da Educação, do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Para o estudante Rafael Santos, da 1ª série do Ensino Médio da Escola Estadual Walter Bezerra Falcão, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB), que participou da oficina “Fotografia com celular: a Amazônia por nossos olhos”, é importante pensar no futuro do meio ambiente e a conferência motiva os jovens para esse debate.

“Eu achei maravilhoso e incrível poder participar dessa oficina de fotos. Eu gosto de fotografias, particularmente, e poder fotografar a nossa Amazônia, a nossa casa, e aprender mais sobre fotos é incrível. Aprendi várias dicas e, com certeza, esses debates sobre clima e sustentabilidade são importantes para nós, jovens, que somos o futuro do mundo, então podemos sair daqui motivados a cuidar do nosso meio ambiente, cuidar da nossa casa”, compartilhou o aluno Rafael Santos.

A partir do componente curricular de Educação Ambiental, ofertado pela Seduc desde o primeiro bimestre de 2024 de forma obrigatória nas unidades escolares da rede, a estudantes e educadores estão cada vez mais engajados em debates sobre inovação e sustentabilidade dentro e fora do ambiente escolar. São iniciativas que reforçam o protagonismo juvenil sobre o tema, como por exemplo, o projeto “Horta escolar sustentável: cultivando caminhos para a consciência ambiental", desenvolvido por estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Lauro Sodré, no bairro do Marco, em Belém.

“Eu estou achando esse momento incrível porque aqui cada escola tem um projeto e a gente aprende em cada exposição. Por exemplo, aqui a gente está expondo sobre a horta e tem outras escolas que estão explorando outros temas e a gente pode ter essa troca de conhecimentos. Eu acredito que se todo mundo, principalmente os alunos, tiverem mais consciência e começarem por eles mesmos a fazer diferente em casa, na escola, o mundo vai ser um lugar melhor e, claro, junto com a matéria de Educação Ambiental, acho que esses são debates muito pertinentes nesse momento para gente principalmente agora que teremos a COP 30”, afirmou a estudante Sthefany Ramos, da 3ª série do Ensino Médio.

Educação Ambiental - A Seduc destaca que a implementação do componente curricular de Educação Ambiental torna o Pará pioneiro na garantia de um componente curricular obrigatório de sustentabilidade, incentivando a participação e o engajamento de estudantes nas discussões sobre agendas fundamentais ao Pará, cuja capital, Belém, sediará a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), em novembro de 2025. Este componente pode ter a adesão dos municípios e está alicerçado na Política de Educação para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima.