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Suspeito de mandar matar missionário no Amapá é preso em embarcação com destino a Belém

A prisão foi efetuada na quarta-feira (21), em uma ação conjunta da fiscalização da Base Integrada Antônio Lemos

Por André Macedo (SEGUP)
22/05/2025 16h47

Uma ação conjunta da fiscalização da Base Integrada Antônio Lemos, instalada no rio Tajapuru, no Marajó, resultou na prisão de um dos mandantes do homicídio de um missionário no Amapá. A prisão foi efetuada na quarta-feira (21), enquanto o suspeito transitava em embarcação com destino a Belém.  

O trabalho policial iniciou após o recebimento da denúncia que informava que Michel Cardoso, conhecido como "Cheiroso", estaria na embarcação "Ana Marques" com origem em Macapá. O suspeito estaria com um mandado de prisão em aberto em seu nome emitido pela Justiça.

Durante as diligências a embarcação, Michel ainda tentou se esconder, mas foi localizado e recebeu voz de prisão. Com ele, os agentes encontraram um telefone celular. Ele foi encaminhado para a Base e posteriormente à Superintendência da Polícia Civil em Breves.  

Para o titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Ualame Machado, a atuação da Base Fluvial Antônio Lemos desempenha um papel crucial na segurança de comunidades ribeirinhas, atuando no combate a crimes como tráfico de drogas, pesca ilegal e desmatamento e, nesse caso, na retirada de criminosos das ruas. 

"A prisão efetuada pela Base Fluvial Antônio Lemos demonstra que o investimento em bases fluviais e em treinamento de nossos agentes tem um impacto direto na segurança e no bem-estar de nossa população. Essa ação demonstra a eficiência do trabalho de inteligência e a prontidão dos agentes em proteger nossa região", disse. 

Entenda o caso

Segundo informações, Michel Cardoso, juntamente com Ana Maria Cardoso, são investigados por serem os mandantes do homicídio do missionário Márcio Souza Silva, de 49 anos, ocorrido no dia 22 de outubro de 2024 no bairro Muda, zona sul de Macapá. 

Michel e Ana Maria seriam os mandantes do crime, tendo ordenado que outras duas pessoas executassem o fato. No dia seguinte ao ocorrido, um dos autores foi preso em flagrante, e confessou o crime para saldar uma dívida proveniente do consumo de drogas. 

Marcio Souza era missionário de uma igreja evangélica e atuava nas comunidades. Ele também era aluno do Instituto Federal do Amapá (IFAP). Segundo as investigações, o missionário foi executado por ser visto como um empecilho à comercialização de entorpecentes na região.