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APOIA promove manhã de acolhimento, afeto e partilha a mães no Bosque Rodrigues Alves

Programação voltada a familiares e cuidadores de pessoas autistas reuniu 150 integrantes do projeto de extensão da Universidade do Estado do Pará (Uepa)

Por Marília Jardim (UEPA)
18/05/2025 15h18
Manhã no Bosque Rodrigues Alves reuniu familiares e cuidadores de pessoas autistas para atividades de apoio e autocuidado

Uma manhã dedicada ao acolhimento, ao afeto e à partilha marcou a celebração do Dia das Mães promovida pelo Grupo de Apoio aos Familiares e Cuidadores de Pessoas Autistas (APOIA), neste domingo (18), no Bosque Rodrigues Alves, em Belém. O projeto está vinculado ao Núcleo de Educação Popular Paulo Freire (NEP), da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Belém. O evento reuniu cerca de 150 integrantes do grupo e seus familiares em uma programação especial, voltada ao bem-estar e à valorização dos laços comunitários.

“O grupo nasceu com o objetivo de acolher, apoiar e orientar familiares de pessoas autistas. É um grupo que faz parte de um projeto de extensão da Uepa e a sua importância está em acolher familiares que necessitam de informações sobre o autismo”, explicou Rosi Prado, psicóloga e uma das coordenadoras do APOIA.

Programação teve roda de conversa, meditação guiada, atividades físicas, culturais e de lazer a famílias e cuidadores de autistas

Com atividades que incluíram meditação guiada, roda de conversa com a psicóloga Adriana Seto, apresentações culturais e musicais, além de uma homenagem à Organização Não-Governamental Amora, o encontro também premiou quatro frases selecionadas em uma atividade anterior. Ao final, as famílias participaram de um piquenique coletivo, encerrando a programação em clima de celebração e conexão.

 “O grupo vem apoiar as pessoas que cuidam. Eu comecei a atuar como voluntária quando comecei a investigar um possível autismo de uma criança da minha família, que eu sou cuidadora. Para a família, quando recebe o diagnóstico, a gente precisa de uma rede de apoio. Enquanto cuidadora, é preciso desse cuidado e desse espaço para socializar experiências e orientar quem está chegando”, contou Nadia Barros, voluntária do projeto.

Diretora de Inclusão da Uepa, Scheilla Abbud diz que o APOIA supre as incipientes políticas públicas para famílias com autismo

Carência - Professora e titular da Diretoria de Inclusão e Políticas Estudantis (Dinpes) da Uepa, Scheilla Abbud enfatiza o papel do APOIA frente à carência de políticas públicas voltadas às famílias. “Ainda temos políticas públicas incipientes para as famílias, daí a importância do APOIA para as pessoas que estão conosco e podem se manifestar em nossos encontros a cada quinze dias. Podem ouvir profissionais. O grupo é muito bem constituído, com colaboradores como psicólogos, terapeutas, assistentes sociais.”

Scheila também lembrou que o grupo foi institucionalizado em setembro de 2023, “mas já nasceu com toda essa força de cumprir o que se propõe: garantir o apoio aos familiares e cuidadores de pessoas autistas. É um grupo muito precioso e nós temos recebido todo o apoio da nossa gestão superior, isso é fundamental para que esse grupo se fortaleça e cresça cada vez mais.”

O evento foi exclusivo para os participantes previamente inscritos e reforça o compromisso da Uepa com a promoção da inclusão e do cuidado compartilhado com as famílias da comunidade. Novos interessados podem entrar em contato para participar do grupo aqui.