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Ideflor-Bio realiza visita técnica para ampliar segurança de ararajubas no Parque Estadual do Utinga

O objetivo foi mapear pontos estratégicos para a ampliação das ações de monitoramento e reforço da segurança das aves no espaço

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
11/04/2025 16h39

Com o olhar voltado à conservação da biodiversidade amazônica, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) deu mais um passo estratégico no Projeto de Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas. Técnicos da Gerência de Biodiversidade (GBio) e do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) realizaram, nesta sexta-feira (11), uma visita técnica aos aviários instalados no Parque Estadual do Utinga, em Belém, para mapear pontos que irão receber reforços na segurança e monitoramento das aves.

A iniciativa, que já devolveu 58 ararajubas à natureza nos últimos oito anos, tem transformado a realidade da espécie na região — antes considerada extinta na Grande Belém. O trabalho é realizado em parceria com a Fundação Lymington, de São Paulo, e se tornou referência nacional em conservação.

As aves, símbolo da fauna amazônica, passam atualmente por um período de aclimatação em viveiros adaptados, com alimentação à base de frutas regionais e treinamentos de pré-soltura, antes de retomarem a liberdade.

Segundo Mônica Furtado, gerente de Biodiversidade do Ideflor-Bio, a visita técnica marca uma nova fase no esforço de reintrodução. “Nosso objetivo é ampliar os equipamentos de monitoramento e reforçar a integridade das aves. É um compromisso com o futuro da espécie”, afirmou.

A tecnologia será aliada fundamental nesta etapa. De acordo com Felipe Brazão, coordenador do NTI, a equipe está avaliando a instalação de câmeras, sensores e sistemas de conectividade nas áreas estratégicas do viveiro. "Queremos garantir um acompanhamento mais eficaz nesta fase decisiva do projeto", explicou.

A ação faz parte da terceira etapa do programa, formalizada por um novo termo de colaboração com a Fundação Lymington, firmado em abril de 2024. A previsão é que mais 50 ararajubas sejam devolvidas à natureza até a COP 30, que será realizada em Belém em 2025.

"Já podemos dizer que há uma geração de ararajubas genuinamente paraense. Isso é resultado de um esforço técnico e de amor pela Amazônia", destacou o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto.