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Ação de saúde leva informação sobre Alzheimer à praça Batista Campos

Por Redação - Agência PA (SECOM)
18/09/2015 19h37

A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode ser tratada. Em alusão ao Dia Nacional de Alzheimer, que transcorre na segunda-feira (21), a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), promove neste domingo, de 8h ao meio-dia, na Praça Batista Campos, programação com serviços à população. Serão divulgadas informações sobre a doença e orientações sobre tratamento, atividades saudáveis, teste de glicemia e aferição de pressão arterial.

“Quase todas as vítimas são pessoas idosas. Talvez por isso a doença tenha ficado erroneamente conhecida como ‘esclerose’ ou ‘caduquice’”, diz a coordenadora Estadual da Saúde do Idoso, Valdinéa Almeida. Pesquisas indicam uma prevalência de 10% a 15% de Doença de Alzheimer em pessoas maiores de 60 anos – aos 85 anos este índice chega a 50%. Estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que no Brasil surgem 100 mil novos casos a cada ano.

“A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o avanço e ter mais controle sobre os sintomas. O paciente de alzheimer bem cuidado tem significativos ganhos na qualidade de vida”, diz Valdinéa Almeida.

Os fatores de riscos estabelecidos para a doença de Alzheimer são a idade e história familiar da doença. Os principais sintomas observados são perda de memória recente, instabilidade emocional, dificuldade de concentração, desorientação espacial e temporal e repetição das mesmas perguntas. Ao longo do tempo surgem outros sintomas, como dificuldades na fala, alterações visuais, depressão, falta de constrangimento, falta de pudor, de apetite, delírios e alucinações.

O diagnóstico se faz com testes de memória, pela história clínica e pela evolução dos sintomas. Além disso, precisam ser afastadas causas de comprometimentos cognitivos. São feitas tomografias e ressonâncias do cérebro para detectar o tipo e a região da atrofia. O Ministério da saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e das políticas de saúde, fornece aos usuários as medicações de alto custo, usadas no tratamento da doença de Alzheimer.

“Ao identificar os sinais e sintomas a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de casa. O médico habilitado faz o diagnóstico através da história clinica e de exames especializados. Ressaltamos que a porta de entrada do atendimento pelo SUS é a atenção básica. O paciente será atendido inicialmente e depois disso serão feitos os encaminhamentos (referência e contra referência) necessários para atendimento”, explica Valdinéa.

No Pará, o hospital referência em Alzheimer e Parkinson é o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), onde há o ambulatório de Geriatria e Gerontologia (com residência médica e multiprofissional), além da Fundação Hospital de Clinica Gaspar Viana e o Centro de Atenção ao Idoso (Casa do Idoso).