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Ações de saúde em Batista Campos celebram Dia Mundial de Alzheimer

Por Redação - Agência PA (SECOM)
20/09/2015 12h41

“Eu não esqueço!” é o tema da campanha do mês mundial da Doença de Alzheimer. Anualmente a iniciativa alcança um número maior de familiares cuidadores, mas o preconceito e a desinformação ainda são grandes. Em alusão ao Dia Mundial de Alzheimer, que transcorre na segunda-feira (21), a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), promoveu neste domingo, na Praça Batista Campos, programação com serviços à população.

“O idoso acometido com a doença tem os direitos de ir e vir comprometidos. Então todo cuidado especial e especializado é necessário para proporcionar qualidade de vida e saúde. Respeitar a pessoa idosa é respeitar o futuro, pois todos um dia seremos idosos”, disse a coordenadora Estadual da Saúde do Idoso, Valdinéa Almeida. Pesquisas indicam uma prevalência de 10% a 15% de Doença de Alzheimer em pessoas maiores de 60 anos; aos 85 anos o índice chega a 50%. Estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que no Brasil surgem 100 mil novos casos a cada ano.

A presidente da Associação Brasileira de Alzheimer, Marta Trindade, disse que a ação tem como objetivo demarcar o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, com informação à população. “Oferecemos teste de glicemia e aferição da pressão arterial, que são grandes elementos de prevenção. Também fizemos uma oficina de memória para detectar e encaminhar as pessoas à atenção básica, que é a porta de entrada para o início do tratamento. Também houve cortes de cabelo para melhorar a autoestima e atendimento do Procon orientando os serviços oferecidos aos idosos. A Pastoral da Pessoa Idosa deu orientações especializadas e uma oficina de painel coletivo para interação e expressão de sentimentos”, detalhou.

Os fatores de riscos estabelecidos para a Doença de Alzheimer são a idade e história familiar da doença. Os principais sintomas observados são perda de memória recente, instabilidade emocional, dificuldade de concentração, desorientação espacial e temporal e repetição das mesmas perguntas. Ao longo do tempo surgem outros sintomas, como dificuldades na fala, alterações visuais, depressão, falta de constrangimento, falta de pudor, de apetite, delírios e alucinações.

O diagnóstico é feito com testes de memória e pela história clínica e evolução dos sintomas. Causas de comprometimentos cognitivos são afastadas. Tomografias e ressonâncias do cérebro servem para detectar o tipo e a região da atrofia. O Ministério da saúde, através do Sistema Único de Saúde (SUS) e das políticas de saúde, disponibiliza aos usuários as medicações de alto custo usadas no tratamento da Doença de Alzheimer.

Na atenção básica, é feito o atendimento inicial. Em seguida, são feitos os encaminhamentos necessários para atendimento ao paciente. No Pará, o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) é referência em Alzheimer e Parkinson, com o ambulatório de geriatria e gerontologia (com residência médica e multiprofissional), além da Fundação Hospital de Clinica Gaspar Viana e o Centro de Atenção ao Idoso (Casa do Idoso).