Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia Científica auxilia trabalho da Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos na RMB

 Em Marituba, foi constatado pela perícia que um dispositivo eletrônico, de posse de um adolescente, tinha conteúdo criminoso 

Por Monique Leão (Pol. Científica)
26/03/2025 10h03

A Polícia Científica do Pará, por meio da Gerência de Perícias em Informática (GPI), participou, na manhã da terça-feira (25), da 3ª fase da Operação Anjo da Guarda, que visa identificar responsáveis pelo armazenamento de conteúdo e material de abuso sexual infantojuvenil na internet. A operação aconteceu nos municípios de Ananindeua e Marituba, Região Metropolitana de Belém, e foi coordenada pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DICCC), da Polícia Civil do Pará.

Em Marituba, foi constatado pela perícia que havia um dispositivo com esse tipo de conteúdo criminoso. O celular pertencia a um adolescente. “A nossa investigação teve início por possível crime de aliciamento de menor e produção de conteúdo pornográfico infantil. Com o avanço da investigação, conseguimos obter um mandado de busca no endereço para tentar identificar o autor do crime. Foi identificado um celular que tinha conteúdo pornográfico, logo, este menor de idade será conduzido para delegacia para as providências cabíveis”, afirmou a delegada Géssica Araruna.

Três aparelhos telefônicos foram apreendidos e encaminhados à DICCC para posterior perícia definitiva. “Foram encontrados indícios de pornografia infantojuvenil, logo, será feito um laudo preliminar para verificar se vai haver flagrante ou não, por se tratar de menores de idade”, afirmou o perito criminal da GPI, Luiz Fernando Luz.

Nesse contexto, é comum que os peritos consigam provar a existência de um crime, mesmo quando o suspeito tenta esconder as provas. “Os peritos da informática têm o conhecimento de onde geralmente ficam esses arquivos criminosos em perícias de Local de Crime. Posteriormente, com os equipamentos e softwares forenses é possível recuperar arquivos que possam ter sido apagadas”, completou o perito criminal.

“A investigação partiu de pessoas que foram identificadas como responsáveis através de e-mails por armazenar grande quantidade desse tipo de conteúdo vinculado às suas contas. Nesse momento do cumprimento do mandado de busca e apreensão, que foi deferido judicialmente, é essencial a participação dos peritos da Polícia Científica, para que a gente consiga, no local, identificar quem é o autor, e também realizar a prisão em flagrante através da perícia in loco”, afirmou Lua Figueiredo, delegada titular da DICCC.

Texto de Amanda Monteiro / Ascom PCEPA