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CULTURA

Biblioteca Pública Arthur Vianna Celebra 154 Anos com Programação Especial

Por Helena Saria (FCP)
25/03/2025 22h55

A Biblioteca Pública Arthur Vianna (BPVA) comemorou, nesta terça-feira (25), seus 154 anos de história, disseminação de conhecimento e contribuição cultural. Para celebrar a data, a Fundação Cultural do Pará (FCP) preparou uma série de atividades gratuitas que encantaram o público e marcaram o aniversário do espaço.

A programação começou às 9h, com um espetáculo de teatro de fantoches no espaço infantil da BPVA, no 3º andar. Alunos de uma escola pública de Belém participaram de uma visita guiada, explorando o acervo da biblioteca e assistindo à apresentação, que culminou na Gibiteca, um dos espaços mais queridos pelos frequentadores.

Síria Tavares, coordenadora da escola, destacou a importância da visita: “Viemos prestigiar um dos acervos mais importantes de Belém. Buscamos sempre trazer as crianças para que compreendam o valor do livro físico, da pesquisa e do prazer da leitura, além de não se limitarem aos dispositivos móveis.”

Às 10h, a programação continuou no Auditório Aloysio Chaves, no 3º andar, com um workshop conduzido pelo historiador Alan Lima, da Fundação Cultural do Pará. O evento abordou a história da criação da biblioteca e a significativa contribuição da participação popular no desenvolvimento do acervo que a BPVA possui atualmente.

Durante a apresentação, Lima destacou que “é fundamental debatermos esses temas para manter viva a história da instituição e mostrar como ela foi moldada pela participação popular. A criação da biblioteca foi um processo longo e complexo, mas que, no final, resultou no grande patrimônio cultural que temos hoje. Comemoramos esses 154 anos graças à colaboração de muitas pessoas.”

Pela tarde, os participantes da celebração puderam acompanhar a roda de conversa “Diálogos Sobre a Biblioteca Pública: História, Avanços e Perspectivas”, com a bibliotecária Valdéa Cunha e os poetas Paulo Nunes e João de Jesus Paes Loureiro. A coordenadora da BPVA, Socorro Baia, foi quem mediou o diálogo.

“A BPAV tem um papel extraordinário, porque tem uma tradição, é um patrimônio de Belém e tem uma atividade que eu acho fundamental: ela também é estudantil, ou seja, ela tem a recepção para os estudantes. É uma beleza quando você vê aquele salão enorme e cheio de mesas, cadeiras, tudo lotado por jovens estudantes, e isso traz vida à biblioteca”, ressaltou Paes Loureiro.

O evento finalizou com a apresentação dos alunos do workshop de Leitura Dramatizada e com o projeto sonoridades, que teve a participação do Mestre Lourival Igarapé.

 Texto: Maurício Carvalho, com colaboração de Arthur Andrade