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Em Cachoeira do Arari, Adepará intensifica ações no controle da raiva dos herbívoros

As propriedades rurais estão recebendo os fiscais e agentes agropecuários para realizar a vacinação do rebanho, além do controle dos morcegos hematófagos.

Por Nathalia Lima (ADEPARÁ)
23/03/2025 17h50

Fiscais e agentes estaduais agropecuários da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ), estão visitando propriedades rurais em Cachoeira do Arari, no Marajó, orientando produtores rurais para vacinar seu rebanho contra raiva dos herbívoros, após a confirmação de um caso, em um búfalo na região.

Durante as visitas em propriedades rurais na região, próximas da fazenda que foi confirmado o caso, servidores orientam produtores para que vacinem seus animais; bovinos, bubalinos, equinos, ovinos e caprinos. 

A ADEPARÁ atua na prevenção e controle da doença em todo o território paraense por meio do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros, que promove a vigilância sanitária, o monitoramento e controle de morcegos hematófagos e a educação sanitária. 

“A vacinação do rebanho e o controle das colônias de morcegos hematófagos, são fatores fundamentais para que não haja novos focos da doença na região. Os animais que não foram vacinados contra raiva, precisam receber duas doses da vacina, com intervalo de 30 dias entre as aplicações. Já para animais que foram vacinados, devem tomar apenas uma dose", afirma o médico veterinário e gerente do Programa de controle da raiva dos herbívoros, Glaucio Galindo.

Raiva em Herbívoros

É uma zoonose, doença que afeta animais e humanos, causada por vírus que ataca o sistema nervoso central dos mamíferos (animais domésticos, selvagens e o homem). A transmissão ocorre pela saliva, por meio de mordedura ou lambedura em pele lesionada e mucosas.

O principal transmissor é o morcego hematófago Desmodus rotundus. Para evitar o contágio, é necessário vacinar os animais, anualmente, contra a raiva dos herbívoros, pois não há tratamento nem cura para a doença.

A Agência de Defesa informa que a doença não é transmitida pelo consumo de carne e orienta que, na ocorrência de animais com sinais clínicos compatíveis com a raiva em herbívoros não manipule esses animais, notifique-se a suspeita junto a um dos escritórios da Adepará ou por meio do Sisbravet