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SEGURANÇA PÚBLICA

Regional da Transamazônica cria projeto para comemorar alta de recém-nascidos da UTI Neonatal

Unidade de alta e média complexidade humaniza o ambiente e valoriza o restabelecimento contínuo da saúde dos bebês

Por Valéria Nascimento (SECOM)
21/03/2025 10h37

Nos corredores do Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), um som alegre ecoa, anunciando um momento de vitória: o toque do "Sininho". O projeto, idealizado pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, celebra a alta de cada bebê internado, transformando o momento de superação em festa.

O ambiente é de cuidado intensivo, com interação entre profissionais de saúde e a família dos pacientes. Bebês prematuros, com baixo peso ou complicações de saúde, encontram ali a assistência necessária para a melhoria do quadro clínico. 

Cada alta é uma conquista, um motivo de alegria para as famílias. O coordenador de enfermagem das UTI’s Pediátrica e Neonatal, Cleiton Araújo, informou que o projeto "Sininho" foi criado para humanizar o ambiente hospitalar e vibrar a vitória após vários dias difíceis mas superados. Transforma a ansiedade e a incerteza em alívio e gratidão.

“Ele representa a superação de cada bebê, a força da família e também o trabalho dedicado de nossa equipe. Sempre que um bebê recebe alta, há essa movimentação nos corredores, tocando um sino e anunciando a boa notícia. O som já é conhecido pela equipe que trabalha na assistência deste hospital”, afirmou o coordenador da unidade.

Para as mães, ouvir o sino é a confirmação de que seus filhos venceram uma batalha e estão prontos para seguir em frente. Carla Pompeu é mãe da pequena Luiza, que passou um mês internada na unidade. Por causa da prematuridade, a recém-nascida foi diagnosticada com microcefalia com sinais de simplificação giral.

“Eu agradeço muito por tudo que fizeram por mim e pela minha bebê. Por todo acolhimento feito pelas enfermeiras e psicólogas maravilhosas que no dia a dia ajudam todas as mães a suportar momentos de angústia. Todas nós ficamos preocupadas com a saúde de nossos bebês. E o apoio delas tem sido fundamental”, disse a mãe de Luiza.

O médico pediatra Sebastião Júnior, que coordena a equipe de médicos da UTI Neonatal, conhece bem o anseio dessas famílias e também compartilha a alegria em vê-los e partirem para um futuro cheio de possibilidades.

“Isso demonstra o quão alegre elas estão, quanto mais forte é o som dos sinos, maior é a alegria. E nós também nos sentimos satisfeitos em ver essa festa durante a alta. Isso significa que o nosso trabalho fez a diferença na vida das pessoas. Um detalhe importante é que 75% dos nossos pacientes não são daqui de Altamira, mas sim de outros municípios da região, destacando ainda mais a referência do HRPT”, esclareceu o médico.

A cada toque do sininho, as mães se unem em um misto de emoção e esperança, celebrando a vida e compartilhando a alegria de ver seus filhos superarem os desafios. Para Mayhara Lopes, mãe do bebê Fábio Arrais, internado atualmente, o som do sino representa a vitória após um longo período de luta, um lembrete de que os momentos difíceis ficam para trás.

 “O meu filho está tendo uma recuperação rápida, pois ele nasceu com 6 meses de gestação, que é prematuridade extrema. Sei que vamos sair daqui em breve com meu filho nos braços e com saúde, igual acontece com as outras mães. Tenho planos de chegar em casa e cuidar ao máximo do meu filho, que ele sinta o calor do sol e a presença da família quando sair daqui”, disse emocionada, a mãe do bebê internado.

O Hospital Regional da Transamazônica é gerenciado pelo Instituto Acqua, em parceria com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (SESPA). A instituição de saúde possui 5 leitos de UTI Neonatal e outros 4 na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), local especializado onde ficam os bebês já recuperados após o tratamento intensivo. Em Altamira, o HRPT é referência no tratamento direcionado aos recém-nascidos e desempenha um papel crucial para nove municípios da região, oferecendo suporte vital em casos de prematuridade, baixo peso ou complicações de saúde.

Texto de Jonas Ribeiro / Ascom HRPT