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Fundação Cultural do Pará promove oficina gratuita de Libras

No primeiro módulo da ação, os alunos aprendem a conversação a partir de dinâmicas práticas

Por Aycha Nunes (FCP)
20/03/2025 17h44

Visando a inclusão em eventos futuros, como a COP 30, a Fundação Cultural do Pará (FCP), por meio da Biblioteca Pública Arthur Vianna (BPAV), realiza a oficina gratuita de Libras. Este é o primeiro módulo da ação, onde os alunos aprendem a conversação a partir de dinâmicas práticas desenvolvidas pela instrutora Adriana Castro.

Até o dia 4 de abril, a BPAV promove a oficina de Libras no auditório Aloysio Chaves, localizado no terceiro andar do Centur. Com uma sala cheia de alunos, a FCP segue com ações para uma maior capacitação e inclusão de pessoas com deficiências (PcD).

A instrutora da oficina destaca que “na atividade, os alunos aprendem por meio da prática e das dinâmicas, para que, de fato, as pessoas saiam das aulas sabendo conversar na língua de sinais. O interesse dos alunos é muito grande, além de estarem muito empenhados para o aprendizado”.

Mercado de trabalho - Iana Rocha, graduada em Língua Inglesa, diz que “a língua de Libras facilita a comunicação com pessoas com deficiências auditivas. Além disso, pretendo trabalhar em um espaço onde eu possa exercer a função de intérprete de Libras futuramente, inclusive na COP 30”.

A atividade também abrange a Libras tátil, que utiliza o tato para que uma ideia seja transmitida de forma correta. Nessa ação, Estelita Costa, deficiente visual, contou um pouco de sua experiência: “esta oficina é uma inclusão tanto para pessoas videntes quanto para cegos. Toda vez que participo dela é uma explosão de saberes diferentes. A partir da primeira vez, já senti que não ia conseguir perder mais nenhuma, porque já é um incentivo para o conhecimento”.

“A ação é muito importante para a população ter conhecimento e possibilitar o aperfeiçoamento de professores dentro da sala de aula e empresários em suas empresas. Ou seja, é fundamental pois no futuro passaremos nossos aprendizados para terceiros”, destacou Iana Rocha.