Ideflor-Bio destaca papel do Pará na COP 30 durante Simpósio de Carbono na Amazônia
O presidente do Instituto, Nilson Pinto, integrou o painel “O papel do Brasil e do Estado do Pará na COP 30”, ao lado do secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Raul Protázio Romão

O presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), Nilson Pinto, participou nesta quinta-feira (20), do 1º Simpósio de Carbono na Amazônia (Simcarbo), evento científico realizado no auditório José Vicente Miranda Filho, do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém. Ele integrou o painel “O papel do Brasil e do Estado do Pará na COP 30”, ao lado do secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Raul Protázio Romão.
Durante o painel, os participantes discutiram os desafios e oportunidades para que o Brasil, e em especial o Estado do Pará, desempenhe um papel de destaque na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém, em 2025. O debate fez parte do Painel 1 - Legislação e sua relação com as emissões de gases do efeito estufa, que abordou aspectos regulatórios essenciais para a implementação de políticas ambientais eficazes na região amazônica.

“O Pará tem um compromisso fundamental com a agenda climática global, e eventos como este são essenciais para integrar esforços entre academia, poder público e setor produtivo. Nosso objetivo é transformar a Amazônia em um modelo de desenvolvimento sustentável, alinhado à redução das emissões de carbono e à valorização dos ativos ambientais”, afirmou Nilson Pinto, destacando a importância da cooperação entre diferentes setores.
Integração - O Simcarbo reúne pesquisadores, professores, estudantes e profissionais de diversas áreas para debater soluções para uma agricultura sustentável e mitigadora de carbono na Amazônia. A programação multidisciplinar busca envolver representantes do ensino, pesquisa, setor produtivo e poder público para criar estratégias que contribuam para que a Amazônia atue como um sumidouro de carbono, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030.
A realização do simpósio é liderada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e apoio de diversas instituições, como o Ideflor-Bio, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), o Ministério Público de Contas (MPC), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea-PA).

Soluções - A diretora do Instituto de Ciências Agrárias da Ufra e uma das organizadoras do evento, Gracialda Ferreira, ressaltou o papel do simpósio na busca por soluções concretas para a região. “A Amazônia precisa de alternativas que conciliam produção agrícola e conservação ambiental. O Simcarbo é um espaço de construção coletiva, onde unimos conhecimento técnico e científico para contribuir com políticas públicas sustentáveis”, afirmou.
O evento segue até sexta-feira (21), promovendo painéis, mesas-redondas e apresentações científicas sobre temas como bioeconomia, políticas ambientais e o papel da ciência no enfrentamento das mudanças climáticas. A ideia é que as discussões resultem em propostas concretas que possam ser levadas à COP 30, reforçando o protagonismo da Amazônia no cenário global.