Emater realiza zoneamento da cadeia produtiva do cacau em Capitão-Poço
Nesta sexta-feira (21), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) vai apresentar os resultados para entidades colaboradoras e parceiras

Por toda esta semana, desde a segunda-feira (17), o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) em Capitão-Poço, na região do Guamá, realiza o Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE) da cadeia produtiva do cacau no município, em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Nesta sexta-feira (21), um ato solene na sede do escritório local da Emater, no bairro Centro, apresentará os resultados da etapa do ZEE para entidades colaboradoras, como a Prefeitura, associações e sindicatos.
O objetivo é coletar e sistematizar dados in loco na zona rural para a possibilidade, até o segundo semestre de 2025, da inclusão de Capitão-Poço no mapa oficial de políticas públicas específicas para a cacauicultura, como acesso direto a recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau).
Preliminarmente, a Emater em Capitão-Poço atende de modo regular 143 produtores de cacau, que tradicionalmente trabalham com citricultura (laranja, limão e tangerina) e cultivo de pimenta-do-reino.
A atividade foi introduzida no município pela Emater há mais de dez anos, como alternativa sustentável para a recuperação de áreas de reserva legal nas propriedades, em consonância com a obrigatoriedade de emissão do cadastro ambiental rural (car). As propriedades possuem, em média, de 10 a 25 hectares. O arranjo orientado é dentro de sistemas agroflorestais (safs), junto com açaí e outras frutíferas nativas do bioma amazônico, a exemplo de taperebá. A média de tamanho das propriedades
“O cacau é uma cadeia produtiva grandiosa, com retorno ecológico e econômico concomitantes, e hoje vive um auge, um boom, em um nível mundial. Capitão-Poço tem se destacado pela consolidação e expansão. Nós, como Emater, aplicamos o cacau em uma sistema biocompatível, que preserva e gera lucro ao mesmo tempo”, explica o engenheiro agrônomo da Emater Jerry Dennys Siqueira.
Texto de Aline Miranda