Adepará intensifica ações de educação sanitária com estudantes de agronomia da Ufra
Em Belém e Capanema fiscais da Agência de Defesa divulgaram as ações de defesa fitossanitária.

Com auditório lotado de estudantes da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) apresentou os programas desenvolvidos pela instituição que são importantes para manter as lavouras paraenses livres de pragas.
A atividade extraclasse é resultado de parceria entre a Adepará e Ufra e tem o objetivo de divulgar as ações da Agência bem como despertar nos alunos o interesse pela defesa agropecuária.
Segundo o fiscal estadual agropecuário Cleber Sampaio, gerente do Programa Sementes e Mudas da Adepará, a atividade vem ocorrendo há alguns anos, sempre no início do ano letivo, e já faz parte do calendário de evento dos setores que compõem a defesa e inspeção vegetal da Agência.

“Todos os anos recebemos os alunos da Universidade Federal Rural do Pará, uma forma de estreitar o relacionamento com as instituições de ensino e pesquisa, principalmente ligadas ao agronegócio. E é uma forma de despertar nos alunos esse interesse pela defesa agropecuária para que eles possam saber o que é, o que faz, e quem sabe vir a trabalharem nessa atividade. A maioria deles vai desempenhar alguma atividade ligada ao setor agropecuário”.
As atividades educativas que contribuem na disseminação de ações, projetos e programas desenvolvidos pela Adepara em todas as regiões do Estado também ocorrem nos campis da Ufra pelo interior.
Conhecendo a monilíase - Em Capanema, na Região de Integração do Rio Caeté, fiscais agropecuários da Gerência de Educação Sanitária participaram do primeiro ciclo de palestras sobre pragas quarentenárias realizado no Campus da Ufra. A atividade foi promovida pela universidade e teve o apoio da Unidade Regional da Adepará de Capanema. A palestra foi ministrada pelas fiscais agropecuárias Gabriela Cunha, Núbia Vasconcelos e Marluce Bronze. As engenheiras agrônomas falaram sobre a monilíase do cacaueiro e do cupuaçuzeiro e destacaram a importância das noções de biossegurança como prevenção à doença.

“Nós utilizamos as metodologias ativas como base para a nossa abordagem. Fizemos questionários pré-teste e pós-teste para avaliação de conhecimentos, palestra educativa e atividade lúdica com encenação sobre sintomas e sinais da monilíase”, conta a fiscal agropecuária Gabriela Cunha, engenheira agrônoma que atua na Gerência de Educação Sanitária.
A professora Patricia Leitão Lima, que ministra Entomologia Agrícola na Ufra de Capanema, disse que o evento “proporcionou aos futuros profissionais de Agronomia, a compreensão sobre a importância das medidas de biossegurança para o combate das Pragas Quarentenárias no Pará, iniciativa fundamental para o entendimento sobre os desafios na prevenção da monilíase do cacaueiro e do cupuaçuzeiro nas regiões produtoras”.