Governo do Pará e BNDES debatem financiamento da Ferrovia Paraense
O Governo do Estado e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) continuaram nesta terça-feira, 24, a série de reuniões para análise e possível financiamento do projeto da Ferrovia Paraense.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Governo do Pará, Adnan Demachki, se reuniu na sede do banco, no Rio de Janeiro, com a superintendente da Área de Saneamento e Transportes do BNDES, Luciene Machado, e com o gerente do Departamento de Transporte e Logística do banco, Cleverson Aroeira.
O consultor da Sedeme na área de logística, Frederico Bussinger; a diretora de Concessões da Sedeme, Marily Germano; além do economista Gabriel Colturato, que representou a BF Capital, responsável pela estruturação do projeto, também participaram da reunião.
No encontro, o terceiro já realizado entre as partes, os representantes do BNDES, que estão analisando os quatro projetos ferroviários em curso atualmente no país, buscaram mais informações sobre a modelagem do projeto, os editais da licitação da concessão e o contrato a ser firmado com o concessionário da ferrovia, ao mesmo tempo, deram informações importantes sobre as adequações que devem ser feitas no projeto para que o banco possa viabilizar o financiamento.
Segundo Cleverson Aroeira, após um período de intensa crise, os projetos estão voltando a ser apresentados ao banco, “mas um dos mais bem concebidos e com um bom porte é o da Ferrovia Paraense”. "Estamos diante de um projeto ousado, grandioso e por isso ele precisa ser bem estruturado, para que possa trazer benefícios a ao estado e ao País durante muitos anos", disse Aroeira.
Para o secretário Adnan Demachki, reuniões como a desta terça-feira são importantes, “não apenas porque buscam o necessário financiamento, mas para que o projeto da ferrovia se torne cada vez mais robusto e viável economicamente”. O BNDES ficou de estudar esses últimos instrumentos legais, para finalizar o processo de análise.
Para a superintendente Luciene Machado, os estudos iniciais indicam a possibilidade de ser viável o financiamento da primeira etapa, já que esta deverá ser construída em vários anos e o desembolso será de acordo com as diversas etapas de construção. Mas é mais prudente aguardar a análise final do projeto.
Segundo o secretário Adnan Demachki, outras reuniões deverão ocorrer, seja com os financiadores, seja com os investidores num constante processo de construção de um projeto grandioso como o da ferrovia paraense.